Música

Sertanejo Rick Ribeiro é preso no PR em operação contra fraude bancária

Quadrilha a que cantor faria parte teria roubado R$ 30 milhões

O cantor sertanejo Rick Ribeiro
O cantor sertanejo Rick Ribeiro - Reprodução/Facebook/Rick Ribeiro
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São Paulo

​O cantor sertanejo Rick Ribeiro foi preso, nesta segunda-feira (17), em Ponta Grossa, no Paraná, durante uma operação contra fraude bancária. De acordo com as investigações, ele faria parte de uma quadrilha que teria roubado cerca de R$ 30 milhões de instituições financeiras e pessoas físicas, entre os anos de 2016 e 2017. 

A ação, comandada pelo Ministério Público do Rio, corresponde a segunda fase da Operação Open Doors e terminou com 29 prisões. Nessa etapa, foram buscados os membros de maior hierarquia da organização que atuariam nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. 

Segundo o Ministério Público do Rio, os criminosos enviavam spam via e-mail e SMS para milhares de pessoas, com mensagens falsas de instituições bancárias. Ao clicar nesses links, a vítima era então direcionada a websites phishing, com programas que capturam informações de contas e senhas. 

O grupo também agia ligando para potenciais vítimas, se fazendo passar por funcionários de instituições bancárias, para obter dados pessoais. Os criminosos ainda usavam “laranjas” na compra de terrenos, apartamentos e salas comerciais, tanto para camuflar a origem do dinheiro quanto para ocultar o patrimônio.

Segundo o jornal O Globo, o músico Rick Ribeiro é investigado por hackear sistemas e usar os recursos para financiar seus clipes. Ele também comprava carros de luxo com o dinheiro roubado. Um dos veículos foi avaliado em R$ 500 mil. Outros membros da quadrilha também ostentavam dinheiro do esquema na internet. 

Além de Rick Ribeiro, cujo nome verdadeiro é Luiz Henrique Ribeiro da Costa Lesniovski, também foram denunciados nesta fase da operação: Richard Lucas da Silva Miranda, Washington José Felicio, Dilson de Almeida Panisio, Pedro Vicenzo Fernandes Cardoso, Rafael Rocha Burkner e Newton Cesar Rocha de Castro. 

A polícia não informou se os acusados já têm advogado. A Folha tentou contato com a assessoria de Rick Ribeiro, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. 

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