Música

Whitney Houston ganha tributo de veterana em competições musicais: 'Não preciso forçar a barra para parecer com ela'

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A cantora Thalita Pertuzatti se considera "viciada" em participar de reality shows musicais, que colocam cantores para competir. Ela já participou de vários. "Se destacam os que eu não estive", brinca, citando "Ídolos" (SBT e Record) e "X Factor", (Band, 2016) como os únicos em que ficou de fora.

Esteve no show de calouros do Raul Gil, No "Astros", "Qual É Seu Talento", "Máquina da Fama" (todos do SBT) e "The Voice", do qual foi finalista na primeira edição, em 2012.

Thalita Pertuzatti interpreta Whitney Houston
Thalita Pertuzatti interpreta Whitney Houston - André Schiliró/Divulgação

"Sou viciada. O artista vive em busca de mostrar sua arte, e esses programas fazem isso. Uma carreira não é só aparecer na TV, mas ela te da exposição. Os realities são uma vitrine. Hoje vivo um momento bem estruturado da minha carreira porque apareci lá."

Thalita tem se mantido longe da TV para se dedicar ao repertório de Whitney Houston. Já há um ano se apresenta com músicas da cantora norte-americana, e acaba de estrear um novo show, "Whitney Houston Forever", em cartaz no Burlesque Paris 6, em São Paulo, durante as quartas do mês de junho.

O show conta com 20 músicas de e cinco figurinos inspirados em looks famosos de Whitney, além de um momento dedicado ao filme "O Guarda-Costas", auge da carreira da cantora. A trilha do longa, com a música "I Will Always Love You", vendeu 44 milhões de cópias.

Apesar do clima de "show cover", Thalita diz que não há pressão para ser igual a original. "Mas acaba ficando parecido normalmente. Não preciso forçar a barra para parecer a Whitney", diz. "Minha admiração pela Whitney me fez absorver algumas coisas que eram dela", justifica.

Whitney morreu em 2012, aos 48 anos, depois de enfrentar o vício em álcool e drogas. "Com a trajetória dela aprendi a ter cuidado. A vida artística tem um lado que ninguém vê.  Imagino o que ela passou e as cobranças que sofria. É preciso manter o equilíbrio."

Os últimos anos de vida de Whitney foram marcados por duras críticas por ela já não ter a mesma voz de antes. "Certamente foi o pior período para ela. Além de qualquer coisa, ela era um ser humano. Não somos uma maquininha de cantar."

Mesmo não tendo experiência com atriz, Thalita sonha poder contar a história de Whitney no teatro, nos moldes dos musicais de Elis Regina, Cazuza e Tim Maia. "Seria uma honra. Apesar de não ter final feliz, a história dela tem muitas coisas boas."

Whitney Houston Forever, no Burlesque Paris 6 (Rua Augusta, 2809), 14, 28 e 21 de junho, 21h, R$70.  



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