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Sem saberem que é crime, eleitores tiram 'selfie' na urna e postam nas redes sociais

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Um tumblr foi criado neste domingo (5) para tirar sarro de eleitores que, sem saber, cometeram um crime.

Eles tiraram fotos de si mesmos votando, alguns até mostrando quem era o candidato.

Até alguns famosos entraram na brincadeira de tirar 'selfie' na urna eletrônica.

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Na cabine de votação é proibido portar celular, máquina fotográfica, filmadora ou qualquer outro aparelho que possa comprometer o sigilo do voto.

Mas aparentemente, Paula Lavigne e Hélio de La Peña não sabem disso.


A ex-mulher de Caetano Veloso publicou em seu Instagram uma foto de uma urna com a imagem do candidato a deputado federal pelo Rio Marcelo Freixo (PSOL). Imediatamente, ela foi alertada por seguidores que se trata de um crime e apagou a imagem.

Lavigne confessou que não conhecia a lei, mas se defendeu dizendo que a imagem era apenas uma "montagem". "Não sabia que era crime postar fotomontagem simulando meu voto! Apaguei porque a repercussão mostra que não entenderam. Desculpem o transtorno."

Já o ex-Casseta mostrou uma selfie votando em Aécio Neves (PSDB) e escreveu "Festa da democracia". Alertado por seguidores, ele também apagou a imagem.

Outra que mostrou o voto na rede social, mas depois também apagou, foi Didi Wagner. A apresentadora "trocou" a imagem da urna por uma de Aécio, com a legenda: "Levei bronca de vocês aqui -com razão!- por conta da foto da urna, que eu não sabia que era crime eleitoral, então apaguei o post anterior e estou refazendo com outra imagem. Votei! Cumpri meu dever cívico e escolhi quem acredito ser a melhor opção entre os candidatos disponíveis", afirmou.

Em entrevista coletiva neste domingo (5), em Brasília, o ministro Dias Toffoli, presidente do TSE, falou sobre o assunto. Ele orientou os eleitores a não tirarem fotos na urna, mas disse que é impossível controlar todas as seções eleitorais do país.

"Quando se fala de 'selfie', é a vaidade humana que está em jogo. O eleitor quer mostrar em quem votou por vaidade. Mas o mais importante não é evitar a 'selfie', e sim evitar o voto comprado", ressaltou o ministro.

Toffoli deu a entender que os eleitores que tiraram selfies não serão presos nem terão seus votos invalidados. "Não podemos tirar o direito do eleitor de votar".

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