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Mundo 'recomeça' no México com queixas de guias turísticos

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Este sábado (22), dia seguinte ao "fim do mundo", recomeçou no México com a decepção a respeito do número de turistas que visitou os sítios arqueológicos maias --muito abaixo do esperado-- e a queixa de guias turísticos de praticamente todas as cidades contra Chichén Itzá, cidade que abrigou a última capital maia e a que recebeu mais visitantes ontem (cerca de 100 mil).

A queixa se deve ao fato de Chichén Itzá ter investido milhões de pesos para festejar a data com uma série de eventos, incluindo uma "rave" que começou ontem e só termina amanhã. Para os guias de outras cidades, o "exagero" de investimento de Chichén Itzá fez com que outras cidades que também abrigam sítios fossem praticamente ignoradas pelos turista.

Crédito: Editoria de Arte/Folhapress

Em Coba, os guias esperavam cerca de 4.000 turistas, mas nem 800 visitaram a cidade, causando grande desgosto também ao comércio local. Tulum, que é considerada a segunda zona arqueológica mais importante do país, por sua vez, não teria recebido nem sequer 4.000 turistas, quando o comércio local esperava entre 6.000 e 8.000. Para se ter uma ideia da decepção, num dia normal, Tulum já recebe por volta de 7.000 turistas.

A despeito de seus gastos, Chichén Itzá também esperava ao menos 400 mil visitantes, mas recebeu cerca de um quarto disso. A sexta-feira foi nublada e chuvosa em boa parte do México, inclusive nas cidades arqueológicas. Por causa disso, muitos visitantes desistiram do passeio.

A ideia de que o mundo acabaria neste dia 21 de dezembro tem origem na interpretação tacanha de um antigo calendário maia descoberto na década de 40 no México. A interpretação apontava que o dia 21 era o último anotado no calendário e que isso indicaria que essa data era a última da humanidade. É um erro tão crasso quanto encontrar hoje um calendário de 2012 e dizer que o último dia da Terra será 31/12, porque o calendário não cita nada a respeito de 2013.

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