Líder feminista tem cruz de ferro tatuada e diz ter sido prostituta
A líder do grupo Femen no Brasil, conhecida pelo codinome Sara Winter e presa na quarta-feira (15) por protestar seminua a favor do grupo Pussy Riot, tem enfrentado acusações de ser simpatizante do movimento fascista. Incomodada com as críticas, ela disse que o caso é um "erro do passado" e declarou que já foi prostituta e sofreu agressões do marido.
Em seu perfil no Facebook, ela diz que admira Plínio Salgado (líder do movimento integralista brasileiro), o movimento skinhead e personalidades conservadoras, como Ronald Reagan.
Outro detalhe de Sara Winter só foi conhecido recentemente, quando ela e outra integrantes do Femen no Brasil tiraram a roupa para protestar a favor do parto em casa na avenida Paulista. Acima do seio esquerdo, Sara tem uma tatuagem que reproduz a cruz de ferro, símbolo germânico popularizado durante o regime nazista, quando se tornou a principal condecoração de guerra.
Após ser questionada por internautas, Sara divulgou uma nota no próprio perfil do Femen Brazil no Facebook.
Nela, diz que nunca "andou ao lado de carecas e nazistas", apenas manteve relações pela internet com pessoas do movimento entre os 15 e 17 anos de idade. Ela define o caso como um "erro do passado".
Além disso, Sara cita o fato de ter sido prostituta aos 17 anos e ter passado por "experiências ruins" durante o período, que teria sido de dez meses, além de ter sofrido agressões por parte de seu ex-marido.
Ela termina a nota dizendo que ficou muito chateada e pedindo que parem de tentar atacar o Femen por causa dos erros que cometeu no passado. "Todo mundo faz merda", diz.
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