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Giuliana Romanno misturou alfaiataria desabada a elementos naturais em sua moda autoral

Desfile da Giuliana Romanno no SPFW N44, em 2017
Desfile da Giuliana Romanno no SPFW N44, em 2017 - Marcelo Soubhia / FOTOSITE
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É revigorante acompanhar uma estilista que consegue se manter fiel às suas clientes ao mesmo tempo em que trabalha tendências e insere novidades em suas coleções. É o caso da paulistana Giuliana Romanno, que desfilou sua alfaiataria assimétrica e minimalista na manhã desta terça (29) na Galeria Nara Roesler.

No backstage, a estilista conta como utilizou técnicas de semi sartoria masculina na construção de coletes alongados, calças amplas com fendas laterais e macacões com mangas cavadas. O moulage também apareceu, dessa vez em saias com amarrações no cós em jacquard de linho. As peças de moda festa -- mais discreta que a maioria das marcas brasileiras, é verdade -- mostraram que, mesmo quando trabalha com tecidos brilhantes como o lamê de seda, a estilista consegue manter a elegância de sua marca.

O rosa "millennial", bastante visto nas passarelas e nas ruas, tingiu o bloco final o desfile com um toque de lavanda -- transformando o que poderia ser visto como uma tendência passageira em peças que compõem bem o guarda-roupa de sua clientela fiel.

Destaque para a parceria com a Casa Teçume, coletivo de artesãs da floresta amazônica. As telas de cipó maleável decoravam bolsos e tops embutidos em vestidos, além das bolsas da coleção, que estarão à venda na UDesign. A alfaiataria precisa e desabada de Romanno ganha fôlego quando misturada à elementos naturais.

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