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Psicólogos orientam pais sobre como agir quando adolescente sofre decepção amorosa

Crying
Pai tranquiliza filha chorando - Fotolia


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Enfrentar o término de uma relação amorosa é doloroso em qualquer idade, mas para os adolescentes que vivem o primeiro romance pode ser ainda mais difícil. Nessa hora, muitos pais também ficam perdidos, sem saber como agir para ajudá-los. A recomendação é, antes de qualquer atitude, respeitar o momento e as emoções do filho.

A artesã Maria (nome fictício), 59 anos, passou por essa situação recentemente, quando a filha de 13 anos enfrentou uma decepção aos três meses de namoro. "O rapaz começou a evitá-la do nada e, por fim, terminou sem um motivo claro. Ela ficou muito mal e eu também, porque não sabia o que fazer", diz a mãe, que preferiu preservar o seu nome por receio de expor a filha.

Especialistas recomendam que os pais compreendam, em primeiro lugar, que o sentimento dos filhos é genuíno e que menosprezar a dor que eles sentem só demonstra incompreensão.

"É preciso se mostrar disponível a ouvi-los sem emitir velhas opiniões e comentários desnecessários, como dizer que não é nada sério ou que outras muitas decepções assim virão", exemplifica a psicóloga Simone Miranda Rosa.

ACOLHER

Da mesma forma, não é recomendado desqualificar os ex deles. "O ideal é acolher os filhos. É entender o vazio que estão sentindo e que isso faz parte da vida. A situação não deve ser negada nem disfarçada, afinal, são essas experiências que vão fortalecê-los", reforça a neuropsicóloga Deborah Moss.

Segundo ela, uma forma de apoio é ajudar o filho a encontrar maneiras saudáveis de enfrentar e superar a perda. "Pode ser, por exemplo, estimulando a saída dele com os amigos ou resgatando atividades de que ele gostava."

A psicóloga Rayanne Campos também orienta que os pais devem estar abertos à conversa, mas sem pressionar os filhos nem invadir a privacidade deles. "É natural, no início de uma desilusão, que o adolescente queira se isolar para chorar a sua dor e relembrar os bons momentos."


A reportagem foi publicada na "Revista da Hora", do jornal "Agora".

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