Os Incríveis fazem show nesta quarta (19), na comedoria do Sesc Pompeia, para celebrar. Afinal, só com o nome Os Incríveis já são 53 anos na estrada do rock.

“Mas antes da Jovem Guarda, em 1964, como The Clevers, fizemos uma turnê pela Europa, acompanhando a [cantora italiana] Rita Pavone”, conta o baterista Netinho, 72, único membro original na formação atual. 

O grupo iniciou sua trajetória como The Clevers, em 1962. Hoje, além de Netinho nas baquetas, conta com Rubinho Ribeiro (guitarra e voz), Leandro Weingaertner (baixo e voz), Bruno Cardozo (teclados) e Sandro Haick (guitarra, violão e voz), filho do baterista.

Outro motivo para comemoração é o disco que lançaram pelo selo Discobertas em 2018. “A Paz é Possível” é o primeiro de material inédito da banda desde "Os Incríveis", de 1981. 

Questionado a respeito de qual o balanço que faz da carreira, Netinho é direto. "Música é minha vida. Não tem como sair dela. Qualquer outra coisa que eu tente fazer, não dá certo", diz ele.

No repertório do show do Sesc Pompeia, entra a faixa-título do novo álbum, mas a base é de faixas como “Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones”, “O Milionário” e "Molambo".

Uma vez no palco, para Netinho, o importante é perceber o clima. “Damos uma olhada na cara do público para ver qual é. Dependendo, mudamos um pouco o repertório", explica.