'Branca de Neve - O Musical' une conto clássico a efeitos especiais
Espetáculo terá suas últimas sessões no Teatro Bradesco
Está acabando o tempo para ver a produção “Branca de Neve _ O Musical”, no Teatro Bradesco: sábado (27) e domingo (28) serão realizadas as últimas sessões desta temporada do espetáculo, que estreou no último dia 6.
Criada pelos irmãos Grimm _ Jacob (1785-1863) e Wilhelm (1786-1859), alemães_, a história da menina que enfrenta a inveja de uma rainha má e acaba virando amiga de sete anões ganhou toques de modernidade nesta montagem.
“Este já é um conto potente, que costuma cativar. Mas caprichamos na produção e colocamos alguns temperos, como clipes em 4D e efeitos especiais”, conta o produtor da peça, Billy Bond.
A tecnologia é vista por ele como uma aliada da magia colocada em cena. “Desde que os efeitos sirvam para ajudar a contar a história. Se a essência do espetáculo for fraca, porém, esses recursos não servirão de nada.”
Interpretada por Nicole Rosemberg, Branca de Neve vive sua saga tal como o conto de fadas original. Ela é alvo de um caçador (Italo Rodrigues) contratado por uma rainha (Paula Canterini) para matá-la, pelo simples fato de a vilã se sentir ofuscada por sua beleza.
Mas o carisma e a bondade da jovem fazem com que o matador a deixe fugir pela floresta, onde encontra a casa habitada por sete anões. Sedenta por vingança, a rainha descobre seu esconderijo e, disfarçada, oferece a ela uma maçã envenenada. Caberá ao príncipe interpretado por Felipe Tavolaro devolver a bela à vida.
Toda a aventura é contada por meio de uma trilha sonora criada especialmente para este musical. “É importante também ressaltar o trabalho da orquestra. Ela faz o clima do espetáculo ganhar potência”, diz Bond, citando a banda comandada pelo maestro Rafael Righini.
O produtor, que já prepara uma nova versão para o clássico “Cinderela”, afirma que, em “Branca de Neve _O Musical”, ficou evidente para ele, mais uma vez, como as crianças são perceptivas.
“Não adianta colocar qual quer conteúdo para elas assistirem. É possível sentir isso pela resposta do público”, diz Bond, que também produziu “A Bela e a Fera” e “O Mágico de Oz”, entre outros.
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