São Paulo recebe exposições que têm de Alfred Hitchcock a missa com Fafá de elém
Um destaques é a mostra do Círio de Nazaré no Museu de Arte Sacra
A capital paulista tem, a partir desta semana, uma série de aberturas de exposições.
O Museu de Arte Sacra inaugura “Guarda o Círio de Nazaré”, com fotos de uma das festas religiosas mais importantes do Brasil. Será realizada também uma missa especial.
Já o Masp se une ao Instituto Tomie Ohtake para exaltar a militância negra, em “Histórias Afro-Atlânticas”.
A biblioteca Monteiro Lobato presta homenagem ao escritor que lhe dá nome, e o MIS mostra os bastidores dos filmes do cineasta inglês Alfred Hitchcock (1899-1980). Já o Museu de Futebol conta, em
“A Primeira Estrela: O Brasil na Copa de 1958”, detalhes do primeiro título mundial da seleção.
FAFÁ DE BELÉM
A fotógrafa Soraya Montanheiro acompanhou, por cinco anos, o Círio de Nazaré, procissão que acontece, no mês de outubro, em Belém (PA). O resultado desse trabalho pode ser visto nas 45 fotos exibidas na mostra “Guarda o Círio de Nazaré”, que o Museu de Arte Sacra abre na quinta.
Segundo o curador, as imagens são carregadas de emoção. “A Soraya captou as manifestações dos frequentadores, sobretudo da população mais humilde. E ela acompanhou os cortejos nas cidades por onde o Círio passa, não ficou apenas em Belém”, explica Juan Esteves.
A mostra receberá uma visita ilustre: a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, usada para acompanhar os festejos, vem pela primeira vez a São Paulo —a imagem original, encontrada no século 18, fica na Basílica de Nazaré, em Belém. Nesta quinta, acontece uma missa na Catedral da Sé, às 12h, para receber a escultura. A cantora Fafá de Belém fará participação especial, interpretando canções religiosas.
Na sequência, a imagem será levada para a exposição. Entre sexta e domingo, a santa estará em outra missa, às 8h, na Capela de São Frei Galvão, no mesmo local do museu. No domingo, haverá missa de despedida, às 17h.
FORÇA NEGRA
O Museu de Arte de São Paulo e o Instituto Tomie Ohtake abrem, no sábado, a mostra “Histórias Afro-Atlânticas”, que exalta a força negra em cerca de 400 obras distribuídas entre as duas instituições.
“Em 2018, completamos 130 anos do fim da escravidão. O país precisa avançar contra o racismo”, diz o curador-assistente, Tomás Toledo.
A mostra tem obras de Di Cavalcanti (1897-1976)eAndy Warhol (1928-1987), entre outros artistas.
1ª COPA DO BRASIL
O Museu do Futebol aproveita o clima de Copa do Mundo e relembra o primeiro título da seleção no torneio.
Com fotos, vídeos e textos, “A Primeira Estrela: O Brasil na Copa de 1958” reconta momentos do triunfo brasileiro na Suécia, com o time que tinha, entre outros craques, Pelé, Garrincha (1933-1983) e Didi (1928- 2001).
“A mostra segue o nosso modelo multimídia, que desperta as sensações de quem viveu aquela época e ajuda a encantar quem não conhece a fundo as histórias da Copa de 1958”, explica Daniela Alfonsi, curadora da mostra ao lado do jornalista Roberto Benevides.
MUNDO DE LOBATO
A biblioteca Monteiro Lobato, no centro, presta homenagem ao escritor que a batiza. A partir deste domingo, o local recebe uma exposição que destaca o universo de seus livros, em especial os infantis.
Entre as atrações estão o Túnel do Pirlimpimpim, que vai diminuindo de tamanho na medida em que o visitante passa por ele. Cinco livros gigantes contam a trajetória do escritor, desde o seu nascimento, em 1882, até a sua morte, em 1948.
Haverá também edições, de diferentes anos, dos livros que ele escreveu e referências aos seus personagens mais famosos: Narizinho, Emília, Pedrinho e Dona Benta.
HITCHOCOCK
Começa nesta sexta a venda de ingressos para a exposição “Hitchcock - Bastidores do Suspense”, que abre, no dia 13 de julho, no MIS (Museu da Imagem e do Som), com histórias sobre filmes do inglês Alfred Hitchcock (1899-1980).
“Reuniremos aspectos que estavam apenas por trás das câmeras. Terá fotos, desenhos de figurinos e algumas cenas de filmes”, conta o produtor do MIS, Renan Daniel.
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