Cirque África apresenta em São Paulo show que reúne acrobacia, dança e malabarismo
Todos os acrobatas e dançarinos do circo são de países africanos
Neste fim de semana, o espetáculo composto por artistas africanos do Cirque África chega ao Brasil pela primeira vez. Com atrações de acrobacias, malabarismo e dança –e sem a presença de animais–, o show acontece neste sábado (12) e neste domingo (13) em São Paulo, no Credicard Hall.
"Os artistas possuem as técnicas dos chineses e dos russos, que têm as escolas mais avançadas de circo, com influências do balé e da ginástica", afirma o produtor do espetáculo na América Latina, Augusto Stevanovich.
Todos os acrobatas e dançarinos do circo são de países africanos, como o Quênia, a Etiópia, a Tanzânia, Burkina Faso e a África do Sul. Descrita pelos produtores como uma experiência africana emocionante, o show é recheado de cor, música e energia.
Na trilha, há uma orquestra ao vivo, que toca ritmos africanos em instrumentos tradicionais e interage com os artistas."Neste momento, há outros grupos desse mesmo circo com performances na Alemanha, na Suíça e na Áustria", diz Stevanovich.
A pirâmide humana formada por artistas quenianos e a performance de equilíbrio com bacias, feita pelo artista Isaac Tettey Quaye, de Gana, são destaques do espetáculo, que já tem cinco anos de formação. "Essa produção apresenta muita alegria e muita cor. Os africanos mostram seu talento, sempre usando técnicas seguras", afirma o produtor.
POR TODO O MUNDO
Formado inicialmente como uma escola acrobática subterrânea no município de Kinondoni, na Tanzânia, em 2003, o Cirque África ganhou reconhecimento e já viajou o mundo. O grupo possui influências das tradições circenses de Pequim e de Moscou e já treinou mais de 150 acrobatas e dançarinos de vários países africanos.
A companhia conquistou sucesso internacional por meio de produções como "Circo Mama África", "Afrika Afrika Super Circus" e o grupo The Amazing Hakuna Matata Acrobats (Os Incríveis Acrobratas Hakuna Matata).
A companhia foi fundada por Winston Ruddle, produtor e acrobata do Zimbábue, que reuniu artistas circenses de nove países africanos. Sua intenção era criar um espetáculo que representasse para o público uma verdadeira experiência de imersão na cultura africana
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