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Globo volta às origens e melhora transmissão do Carnaval em 2025, mas há defeitos

Criticada em 2024 por apostar em influenciadores nos desfiles das escolas de samba, emissora volta a ir bem

A imagem mostra um grupo de pessoas posando para a foto em um evento. No fundo, há um painel azul com o texto '100 ANOS DE GLOBO' e 'Carnaval GLOBE BELZA'. As pessoas estão distribuídas em duas fileiras, algumas usando roupas coloridas e festivas. Há uma mulher com um vestido branco e um grande acessório na cabeça, e outras com trajes brilhantes. Os homens estão em trajes casuais e formais, sorrindo e fazendo gestos de celebração.
Apresentadores do Carnaval na Globo: emissora melhora transmissão das escolas de samba com volta às origens - Cadu Pilotto/Globo
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Aracaju

A Globo voltou a apostar em uma mistura de jornalismo e entretenimento nas transmissões dos desfiles das escolas de samba. É um retorno para as origens após o desastre ocorrido em 2024, com influenciadores no papel de repórteres.

Com essa decisão, é impossível não dizer: a transmissão melhorou bastante na emissora. Em São Paulo, o time escalado se tornou um acerto. Everaldo Marques e Valéria Almeida estavam muito à vontade, e claramente estudaram muito para estar ali.

Já Judson Sales, novato na função de comentarista, também merece elogios. Didático ao explicar o que tira décimos das escolas e elegante ao criticar o que era necessário, Judson se mostrou uma boa edição.

No Rio de Janeiro, Alex Escobar e Karine Alves voltaram a formar uma boa dupla, um dos únicos bons pontos positivos de 2024. A adição de Mariana Gross se mostrou o grande acerto da temporada. Empolgada na medida certa, divertida e realmente entendedora de escolas de samba.

Milton Cunha é um caso a parte. Tanto em São Paulo, como no Rio, o apresentador foi o showman de sempre. Suas interações com Everaldo Marques nos desfiles paulistas, especialmente, estavam impagáveis.

Nas reportagens, Roberto Kovalick, Pedro Bassan, Ana Paula Campos e Mariana Bispo foram os mais destacados. Todos claramente estudaram e sabiam do que estavam falando, um alento especialmente depois de 2024.

Tecnicamente, porém, a Globo tem problemas para resolver. Especialmente no Rio de Janeiro, os sambas das escolas estavam com som baixo. Em dado momento, cheguei a ouvir até o som vazado de um camarote durante o desfile da Mangueira, de tão baixo que se ouvia os sambas.

Houve também muitas questões técnicas. Por várias vezes, o som de Milton Cunha vazava quando não precisava, ou Alex Escobar ficava no vácuo quando o chamava para comentar. Ficou estranho.

O grande defeito na equipe de transmissão foi Ailton Graça, visivelmente fora do tom e celebrando até papel de confeite caindo no chão. O ator exagerou nas floreadas para falar bem de todo mundo e parecia não saber muito sobre quais os temas das escolas neste ano. Estava chato.

Outro problema foi a falta de alguém para falar de sambas-enredos em São Paulo. Judson Sales ficou sobrecarregado para dar opiniões sobre tudo. Fez falta alguém como Alemão do Cavaco ou Leci Brandão.

No fim das contas, a Globo melhorou por que fez o básico bem feito: colocou quem entendia do assunto para falar sobre e enfatizou a competição entre as escolas, o que deu um upgrade de empolgação.

Se esse modelo for mantido por algum tempo, com a mesma equipe e algumas adições, a Globo finalmente vai agradar amplamente os exigentes fãs de escolas de samba. Já não era sem tempo.

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Cobre diariamente os bastidores das novelas, do telejornalismo e da mídia esportiva. Tem como titular o jornalista Gabriel Vaquer

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