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ONG processa Globo e pede R$ 1 milhão por suposta apologia de incesto em 'Renascer'

Remake da novela foi exibido em 2024; OUTRO LADO: Globo diz que acusação é falaciosa

José Inocêncio (Marcos Palmeira) e Mariana (Theresa Fonseca) em 'Renascer': ONG pede 1 milhão por suposta apologia ao incesto na Globo - Fabio Rocha/Globo
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Aracaju

A organização não-governamental Vozes dos Anjos, de Brasília (DF), entrou com uma ação civil pública contra a Globo, da qual pede R$ 1 milhão a título de indenização. O motivo é o remake de "Renascer", exibido entre janeiro e setembro de 2024.

A ação corre na 28ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ONG alega que o casal principal do folhetim, Mariana (Theresa Fonseca) e José Inocêncio (Marcos Palmeira), tem uma relação incestuosa e incentiva outras pessoas a fazerem o mesmo.

A Vozes dos Anjos ficou incomodada com o apelido carinhoso pelo qual Mariana chamava o marido: "painho". Para a ONG, antes de terem um relacionamento amoroso na trama, os dois tiveram uma conexão de pai e filha.

No entanto, a jovem era filha do maior inimigo de José Inocêncio, algo que era retratado da novela como um dos grandes conflitos do casal. Mesmo assim, para a ONG, a novela fazia apologia ao incesto.

"A exposição de um relacionamento amoroso/sexual entre duas pessoas que representam figuras paterno/filiais em uma novela de horário nobre e em televisão aberta deve ser compreendida como uma narrativa que fomenta a cultura do incesto paternal no Brasil", argumenta a entidade.

Chamada para se defender na ação civil pública, a Globo alega que a ONG tem uma visão totalmente inadequada da novela e afirma que o pedido é descabido. "A afirmação é falaciosa", disseram os advogados da emissora no processo.

"Ao contrário do afirmado, a narrativa da obra em momento algum propõe haver relação de paternidade entre o personagem José Inocêncio e Mariana, muito menos faz qualquer alusão a ocorrência de incesto", explicaram. "Não há nada na trama que remeta o telespectador ao tema do incesto paternal, muito menos qualquer banalização a tão odiosa prática", disse a empresa.

A ação civil pública foi aberta no fim de dezembro. A Globo se defendeu no último dia 15 de fevereiro. Antes, a ONG já havia pedido explicações à Globo em uma ação criminal. Ainda não há previsão de quando o caso será julgado.

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Cobre diariamente os bastidores das novelas, do telejornalismo e da mídia esportiva. Tem como titular o jornalista Gabriel Vaquer

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