Brasileira Talita Hartmann é promovida a vice-campeã do Miss Grand International 2024

Foi oficializado nesta semana que a modelo gaúcha Talita Hartmann, 28, representante do Brasil no Miss Grand International 2024, subiu de colocação no concurso. A brasileira passou do quinto lugar a vice-campeã da competição.

O anúncio acontece pouco mais de sete meses após a final do mundial feminino, que aconteceu em outubro passado na Tailândia –e tem um contexto controverso. Isso porque, no último dia 28 de maio, a indiana Rachel Gupta, 21, que havia sido coroada na edição 2024, declarou ter renunciado à coroa, alegando que seu reinado foi marcado por "promessas quebradas, maus-tratos e um ambiente tóxico".

O concurso, por sua vez, nega as acusações e diz que Rachel foi destronada. Quem assumiu o posto de vencedora foi a então a segunda colocada, a filipina Christine Juliane Opiaza, no último dia 3 de junho.

Além de Rachel, outras desistências também fazem parte do cenário que levou a brasileira a subir três colocações no pódio. Originalmente, também foram finalistas a Miss Mianmar, Thae Su Nyen (3º lugar), e a Miss França, Safiétou Kabengele (4º lugar).

A birmanesa renunciou ao posto no mesmo dia da final, alegando não concordar com o resultado. Já a francesa renunciou na semana passada, alegando que não concorda com as políticas do concurso.

"É um imenso orgulho para todos nós. Seu esforço, sua luta e sua perseverança em querer ser Miss Brasil —e ir além— refletem a força de quem nasceu para brilhar. Nada na vida é por acaso. As conquistas chegam para aqueles que têm alma, coração e propósito. O Brasil te aplaude de pé", publicou a organização do Miss Grand Brasil, comandada pelo missólogo Evandro Hazzy, sobre a nova colocação de Talita.

Natural de Jaguari, no interior do Rio Grande Sul, a modelo se tornou a 12ª brasileira a conquistar o posto e também a mais alta de todas: ela tem 1,88 m de altura —quando usa salto, a gaúcha chega a atingir 2 metros. Ela encerra seu reinado nacional no próximo dia 6 de julho, quando acontece a eleição da sua sucessora no palco do Espaço Immensitá, na zona norte da capital paulista.

Um grupo de 27 mulheres, que representam os estados brasileiros e o Distrito Federal entram em confinamento no próximo dia 30 de junho para cumprir a agenda de atividades do concurso, que incluem etapas preliminares valendo pontos classificatórios. Entre elas está uma entrevista preliminar com jurados e desfiles em traje de banho e de gala.

A vencedora defende o Brasil no Miss Grand International 2025, que tem final agendada para o dia 18 de outubro em Bancoc, na Tailândia, onde fica a sede da organização mundial.

NAMORADINHO DO SETOR

Nascido em 2013, o Miss Grand International é uma competição de beleza relativamente recente, mas que alcançou grande notoriedade em pouco tempo. Frequentemente é comparado com o Miss Universo e com o Miss Mundo, concursos mais antigos e conhecidos do público e considerados concorrentes.

No entanto, em março deste ano, também foi revelado que o empresário tailandês Nawat Itsaragrisil, que é dono do Miss Grand International, se juntou à cúpula da MUO (Miss Universe Organization). Ele assumiu como diretor executivo e também como responsável por todo o operacional e artístico do Miss Universo 2025, que acontece em novembro na Tailândia.

Com alto investimento e produções caprichada, o Grand é o atual "namoradinho" do setor, pois é considerado um dos favoritos de missólogos e fãs. No Brasil, ganhou de vez o coração das misses após a modelo paulista Isabella Menin, 28, que é natural de Marília (SP), vencer o mundial em 2022.

Antes disso, o país já vinha com uma boa sequência de classificações desde 2019, quando a paulista Marjorie Marcelle ficou em quinto lugar. Em 2020, a paraibana Lala Guedes também ficou em quinto, seguida pela mineira Lorena Rodrigues em terceiro, em 2021. Em 2023, a carioca Adriana Yanca não se classificou.