Brasileira é finalista e filipina vence 2ª coroa de Reina Hispanoamericana 2025; veja vídeo
Mineira Júlia de Castro fez bonito, mas quem levou a melhor foi a modelo Deanna Maté
No início da madrugada desta segunda (10), aconteceu na Bolívia a coroação da Reina Hispanoamericana 2025. A mineira Júlia de Castro, 27, que defendeu o Brasil na 33ª edição do tradicional concurso de beleza latina, fez bonito e entrou no grupo de finalistas, classificando-se na sexta colocação.
Quem venceu foi a filipina Deanna "Dia" Maté, que conquistou a segunda coroa para seu país no concurso -- antes dela, sua conterrânea Teresita Marquéz venceu em 2017.
Ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, as misses Venezuela, Sofia Fernandez, e Colômbia, Sharon Gamarra Acevedo. Completaram o Top 7 as misses Espanha (quarto lugar), Peru (quinto) e Polônia (sétimo). Um grupo de 25 candidatas brigou pela coroa que pertencia à peruana Maricielo Gamarra, titular de 2024.
Se tivesse vencido, Julia de Castro conquistaria a sexta coroa do Brasil no concurso, e teria quebrado um jejum de 17 anos sem coroas.
Antes dela, entre as cinco brasileiras já levaram o título, está a paulista Patrícia Godói, que venceu a edição inaugural do concurso em 1991, quando o evento ainda se chamava Reina Sudamérica. Depois vieram Carolina Muller (1995), Cecília Valarini (2003), Francine Eickemberg (2006) e Vivian Noronha (2008).
Natural da cidade mineira de Divinópolis, a 110 km de Belo Horizonte, Julia é modelo, engenheira civil por formação e acadêmica de biomedicina. Além disso, pode ser considerada uma miss de carreira, uma vez que já participou de outros concursos de beleza no passado.
No mais recente, defendeu o Brasil no Miss Friendship International 2023, realizado na China, e ficou em segundo lugar. Antes disso, foi Miss Grand Minas Gerais 2023, Miss Terra Minas Gerais em 2021, princesa do Miss Brasil Café 2018 e Miss Divinópolis em 2017.
Não muito conhecido por aqui, o Reina Hispanoamericana é um concurso latino que faz parte de um circuito importante dentro do setor. Ele surgiu para celebrar a beleza hispânica e tem crescido de forma gradual. Algumas características singulares o destacam para ocupar esse patamar de relevância. Uma delas é que ele acontece religiosamente todos os anos desde que surgiu, e no mesmo lugar.
Com sede na Bolívia, a disputa se passa todos os anos na cidade de Santa Cruz de La Sierra, exceto em 2004 e 2005, quando foi realizado em Cochabamba. Vale lembrar que em 2020 e 2022 não houve concurso, por conta da pandemia de Covid-19. Sua principal característica é a de oferecer, ao mesmo tempo, oportunidades para misses em diferentes momentos da carreira e também a chance de consolidar a experiência na indústria da beleza.
Exemplo disso é que, entre as brasileiras candidatas, algumas já haviam sido ou se tornaram depois Miss Brasil das franquias Universo ou Mundo, as duas principais vigentes hoje no país. Entre elas estão, justamente, Patrícia Godói (Miss Brasil Universo 1991), a goiana Jane Borges (Miss Brasil Mundo 2006), a mineira Tamara Almeida (Miss Brasil Mundo 2008), a amazonense Mayra Dias (Miss Brasil Universo 2018) e a carioca Gabrielle Vilela (Miss Brasil Mundo 2017 e Miss Grand Brasil 2018).
Veja momento de coroação da filipina Deanna "Dia" Matté:
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