Paulista defende o país em mundial de miss disputado por Grazi Massafera; veja fotos

Nesta terça-feira (12) acontece em Tóquio, no Japão, a 62ª eleição do Miss International. Neste ano, um grupo de 71 mulheres do mundo todo disputa a coroa da tradicional competição. Quem defende o país é a paulista Emilly Vitória Soares, 18, que foi eleita Miss Brasil Beleza Internacional 2024 há cerca de dois meses, em evento realizada no Rio de Janeiro.

Natural de Campinas (SP), bem pequena ela se mudou para o município de Ouro Branco, em Alagoas, a cerca de 240 km de Maceió (capital alagoana), onde foi criada. Emilly sempre teve o sonho de ser miss e representou Alagoas no concurso nacional. A jovem destaca que seu ponto forte é sua "confiança e muita fé em Deus".

O Miss International está entre os maiores concursos de beleza da atualidade e, nas últimas décadas, quase sempre acontece no Japão, onde fica a sede da organização. Ao lado dele estão também na lista, por exemplo, o Miss Universo, o Miss Mundo (ou Miss World) e o Miss Grand international, considerados principais players deste setor.

Nomes bastante conhecidos do showbizz brasileiro já estiveram nas passarelas do certame, que teve sua edição inaugural em 1960. Entre as famosas, estão as atrizes Grazi Massafera (2004) e Rayanne Morais (2009).

Se vencer o mundial, Emilly quebra um jejum de mais de 50 anos sem coroa para o país. Isso porque a última —e única— brasileira a vencer o Miss International foi a carioca Maria da Glória Carvalho, em 1968. Entre as boas colocações recentes, o Brasil entrou no top 10 em 2015 e 2014, e no top 15 entre 2011 e 2013. Porém, nenhuma brasileira se classifica desde 2016.

A venezuelana Andrea Rubio, 25, é a atual titular do mundial e foi eleita em outubro de 2023, na 61ª edição do certame. Na ocasião, ela conquistou a nona coroa do país latino no concurso, onde é o líder no ranking de vencedores –perto dele estão apenas as Filipinas, com 6 coroas.

A eleição da Miss Brasil Beleza Internacional existe há mais de 60 anos e, vale lembrar, durante alguns anos não teve seletiva própria. Isso porque entre 1960 e 1980 e entre 1995 e 2016, a enviada tupiniquim ao Miss International era a segunda ou terceira colocada do Miss Brasil –o primeiro lugar ia para o Miss Universo. Desde 2017, um concurso próprio seleciona as candidatas brasileiras para a competição –menos em 2020 e 2021, em que foi cancelado em razão da pandemia de Covid-19.