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Alexandre Orrico

Desculpa, Juliette: Gil do Vigor é o protagonista do BBB 21

Impulsividade do pernambucano pode ofuscar favoritismo da paraibana

O doutorando em economia Gilberto Junior
O doutorando em economia Gilberto Junior - Globo
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Sob quase todos os aspectos, Juliette Freire parece ser a favorita para vencer o Big Brother Brasil 21. Tem uma torcida apaixonada e atingiu números estratosféricos nas redes sociais. Só no Instagram, Juliette tem quase 18 milhões de seguidores, que rendem engajamento maior que o de Anitta ou mesmo Beyoncé.

É dela a foto que atingiu um milhão de curtidas em menos tempo, superando o recorde que antes era da cantora Billie Eilish. Um fenômeno absoluto. Seu sucesso é turbinado pelo comportamento dentro da casa: Juliette compra briga com quem for para defender suas posições.

Mas outro nordestino tem brilho e energia suficientes para atrapalhar a trajetória da paraibana rumo à vitória: ele mesmo, Gilberto Nogueira, o nosso Gil do Vigor.

Nas redes sociais as torcidas já escancaram a rivalidade e trocam ataques de todos os tipos. Dentro da casa, porém, os dois se defendem, apesar de brigas e reclamações mútuas, numa das relações mais complexas e interessantes do reality.

A impulsividade de Gil, apontada por muitos como ponto fraco, é na verdade sua maior qualidade, que o coloca numa montanha-russa emocional e o faz ficar sempre em evidência. Isso, no BBB, vale ouro e ajuda a construir um arco narrativo completo. Coisa de campeão.

A jornada dele é fascinante porque ao mesmo tempo em que joga, se descobre como pessoa, como um homem gay. Até mesmo Caio Afiune, que é pouco próximo de Gil, admitiu em uma conversa recente que o pernambucano é sempre verdadeiro.

Gil parece ter ganhado força extra após a eliminação de Sarah Andrade. Ficou abaladíssimo e, depois de fazer a barba na força do ódio, sem água e sem espuma, prometeu que terá seu momento mais marcante na festa deste sábado (3), quando se irá se montar de drag queen.

Juliette pode ser mais popular, mas Gilberto parece se levantar cada vez mais forte depois que cai. Seja como for, apesar das torcidas, tomara que os dois cheguem juntinhos ao pódio.

Alexandre Orrico

Foi repórter e editor da seção de tecnologia da Folha entre 2009 e 2015. Colaborador da Folha, hoje trabalha para a ICFJ (International Center for Journalists) e edita o Núcleo Jornalismo.

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