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Teste de Covid vira pulseirinha VIP na ceia de Natal do 'Diário de um Confinado'

Episódio encerra a série criada por Bruno Mazzeo e Joana Jabace na pandemia

Bruno Mazzeo como Murilo em 'Diário de um Confinado'
Bruno Mazzeo como Murilo em 'Diário de um Confinado' - Divulgação/TV Globo
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São Paulo

Bruno Mazzeo, 43, voltou ao papel do neurótico Murilo para um episódio de Natal de "Diário de um Confinado", projeto que ele criou e protagonizou durante a pandemia de coronavírus. O especial vai entrar no catálogo da Globoplay na sexta-feira (18).

Ao F5, a Globo antecipou que Murilo finalmente vai rever a família, após tantos meses a vendo apenas por chamadas de vídeo. "A gente encerra um ano bem maluco, com a série tratando das festas de fim de ano, com a ceia de Natal e a noite de Réveillon na trama", contou o ator e roteirista. "Mas, sobretudo, este episódio fala de relações."

Ele afirma que esse especial encerra o projeto, após 19 episódios. "É um fecho da série, com dramaturgia longa e um arco maior", afirmou. Nas gravações, ele encontrou pela primeira vez presencialmente a família da ficção, com quem só havia contracenado virtualmente. "A cena da ceia de Natal, que gravamos presencialmente nos Estúdios Globo, foi muito divertida fazer", garantiu.

Na trama, Murilo chega a sugerir uma ceia on-line, mas a mãe dele, Marília (Renata Sorrah), não topa. O protocolo que ela define para o encontro inclui roupa vermelha, chegada às 20h, ceia às 21h e resultado negativo no teste de Covid-19 (“a pulseirinha VIP do evento”). “O encontro presencial foi com a festa de Natal, com todos na casa da Marília", brincou a atriz. "Minha personagem já está bem mais flexibilizada."

O filho, no entanto, continua em dúvida se deve ou não ir até a casa da mãe. Ele busca o conselho dos amigos em um chope ao ar livre. Outro conflito pelo qual o personagem passa é encerrar a situação mal-resolvida com Pri (Letícia Colin) para entrar 2021 livre para uma nova relação.

Enquanto isso, a amizade com Adelaide (Débora Bloch), sua “colega de quarentena”, vai se aprofundando. “Fazer ‘Diário de um Confinado’ ao longo deste ano me salvou da tristeza, foi um alento, um alívio, uma trégua", confessou Bloch, que também dirige o episódio. "Descobrir uma nova maneira de gravar e trabalhar com amigos foi maravilhoso. Foi uma forma de nos reinventarmos e sobrevivermos."

Joana Jabace, cocriadora, diretora artística da série e mulher de Mazzeo, avalia que a série cativou por gerar identificação com o público. "Estreamos esse projeto na pandemia de uma forma artesanal", disse. "Os personagens foram crescendo junto com a série, com a segunda temporada."

"E este especial de final de ano fala muito sobre a relação do Murilo com a Adelaide e sobre como as relações se deram neste período: quem estava solteiro e começou uma relação na pandemia, quais são esses novos códigos de relacionamento, como ficam as relações familiares", explicou. "O especial fala muito das ligações afetivas e familiares nesse novo normal."

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