Cinema e Séries

Catherine Deneuve e Juliette Binoche se enfrentam em drama familiar 'La Vérité'

Francesas são mãe e filha em filme do cineasta Hirokazu Kore-eda

Catherine Deneuve e Juliette Binoche no 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza
Catherine Deneuve e Juliette Binoche no 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza - Xinhua/Cheng Tingting
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Marie-Louise Gumuchian
Veneza

Em seu primeiro filme dirigido fora de seu Japão nativo, o cineasta Hirokazu Kore-eda viajou a Paris para trabalhar com duas das maiores estrelas francesas em “La Vérité” ("A Verdade"), um drama repleto de tensões familiares.

Catherine Deneuve, 75, e Juliette Binoche, 55, se enfrentam nos papéis de uma mãe e uma filha, cujo relacionamento frágil volta à tona durante uma reaproximação motivada pela publicação das memórias da primeira.

O filme, que deu início ao Festival Internacional de Cinema de Veneza nesta quarta-feira (28), mostra Catherine no papel de Fabienne, atriz francesa famosa cuja carreira e dureza exterior a distanciaram há tempos de sua filha roteirista, Lumir.

Quando Lumir volta de Nova York para Paris com o marido, interpretado por Ethan Hawke, e sua filha pequena, confronta Fabienne a respeito de algumas verdades ocultas e lembranças dolorosas.

“Achamos que poderia ser interessante filmar na França, e seria necessário ter atrizes para representarem a história da indústria do cinema francês”, disse Kore-eda em uma coletiva de imprensa através de um intérprete.

“Existe um aspecto de drama familiar, mas na realidade está é a história de um relacionamento entre mãe e filha. Elas têm sua própria existência, elas tentam se dar bem, aceitando uma à outra.”

Kore-eda é conhecido por seu trabalho concentrado na família, como no aclamado pela crítica “Assunto de Família”, premiado com a prestigiosa Palma de Ouro do Festival de Cannes no ano passado.

Catherine disse que, embora a barreira da língua entre o diretor e o elenco tenha sido difícil a princípio, já que um intérprete tinha que estar presente no set, o processo acabou funcionando bem, já que “só o essencial” era compartilhado.

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