Carnaval

Preta Gil diz que paulista é aberto a outras culturas e promete levar a SP influência do RJ e da BA

Cantora levará seu bloco para SP pela primeira vez em 10 de março

Preta Gil festeja os 10 anos de seu bloco no Rio
Preta Gil festeja os 10 anos de seu bloco no Rio - Felipe Panfili/ Divulgação
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Franco Adailton
Salvador

O Carnaval da cantora Preta Gil, 44, tem sido especial neste ano. Isso porque, além de ter comemorado dez anos de seu bloco no Rio de Janeiro, ela agora se prepara para levar o Bloco da Preta pela primeira vez para a capital paulista, onde deverá mostrar influências dos carnavais do Rio de Janeiro e da Bahia. 

“Eles [os paulistanos] podem esperar a influência que os carnavais dos dois estados têm na minha vida. Acho que o paulista vai receber de maneira absurda, porque ele já tem o coração aberto para as culturas de outros estados”, afirmou a cantora na noite desta terça (5), antes de iniciar seu bloco no circuito Dodô (Barra-Ondina), em Salvador.

Ao comparar o Carnaval da Bahia e do Rio, Preta avalia que a diferença é estrutural: “Quem faz o Carnaval é o povo. E o povo está na rua, independentemente de que cidade ou estado seja. O Carnaval conseguiu se unificar por causa do povo, que tomou as ruas”, afirmou.

Ao iniciar o desfile do Bloco da Preta 2222 na capital baiana, Preta também comentou a politização dos foliões nas festas deste ano, que tem tido presidente Jair Bolsonaro como principal alvo. Ela, no entanto, não citou nomes, apenas chamou o público para um coro de “não a homofobia”. 

“As pessoas têm que falar o que elas quiserem. Cada um fala o que quer”, resumiu ela, que levou para o trio como musa a cantora Gretchen, a jornalista e humorista Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má, além de outros convidados.

Gretchen afirmou que, apesar de amar o Carnaval de Salvador, essa é a primeira vez que participa do bloco da Preta: "O Carnaval é uma festa nossa, uma maneira de vender o país com alegria, chamar o turista. O Carnaval não pode acabar. Não tem como", afirmou.  "Tudo que não for para ser democracia e para ser a liberdade do povo não é bom”, completou.

O desfile de Preta em São Paulo está previsto para o próximo dia 10, no Ibirapuera (zona sul).


 

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem