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Luana Piovani afirma: 'Monogamia para mim é um sacrifício'

Ela participou do quadro Pode Perguntar no Fantástico, em que pessoas com Transtorno do Espectro Autista fazem perguntas

A imagem mostra um grupo de pessoas participando de um debate em um ambiente interno. No centro, há uma mulher com vestido longo e sandálias, segurando um microfone, e um homem com camisa clara sentado ao seu lado. À direita, um jovem com cabelo longo e escuro também está sentado. Ao fundo, há uma parede de tijolos expostos e cadeiras coloridas dispostas em um formato circular. Algumas pessoas estão visíveis na parte inferior da imagem, assistindo ao debate.
Luana Piovani é a entrevistada do quadro Pode Perguntar, no Fantástico deste domingo (29) - Raísa Carvalho/Divulgação Globo
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São Paulo

Luana Piovani, 48, disse em entrevista ao Fantástico deste domingo (29) que não aceita ser desrespeitada por ninguém e que prefere estar sozinha do que em um casamento em que se sente só. "[Se for para estar] casada e sozinha, para mim é melhor ser sozinha sozinha. Porque monogamia para mim é um sacrifício", afirmou.

A atriz também falou sobre maternidade, início de carreira, experiências de rejeição na infância e relacionamentos amorosos. Ela se emocionou ao falar sobre como lidou com a depressão de sua mãe, anos atrás.

"Filho, por natureza, é ingrato, porque não consegue ter dimensão do que é a maternidade, os sacrifícios que nós passamos e vivemos. Eu talvez tenha sido ingrata com a minha mãe, em alguns momentos", falou.

Ela contou que questionava a mãe e não entendia sua dor. "Hoje eu entendo que não tem nada a ver com tristeza. Depressão é doença, assim como diabetes.

Ela declarou ainda não ter medo de polêmicas nem do julgamento alheio. Piovani participou do quadro Pode Perguntar, em que personalidades convidadas são entrevistadas por 30 pessoas com Transtorno do Espectro Autista.

Durante a roda de conversa realizada na Pinacoteca de São Paulo, Guilherme Marinho pergunta à atriz se ela já se arrependeu de ter feito algum comentário. A atriz então responde que entende arrependimento como algo que gera culpa.

"Eu já olhei para trás e pensei que poderia ter usado outras palavras, mas nunca deixar de falar o que falei. Acho importante falarmos as coisas que incomodam, então não tenho medo das polêmicas. Não tenho medo do julgamento alheio porque eu não sou leviana e não levanto falso testemunho", afirma.

Piovani é ativista pelos direitos das mulheres e crianças. Ela contou que estar ao lado de uma amiga, mãe atípica, foi o início de uma nova forma de enxergar o mundo.

"Ela me procurou aos prantos dizendo que foi expulsa de um café por causa do Petit [seu filho]. Ela me ligou pedindo ajuda e eu entrei, divulguei, falei, denunciei o café, o nome do homem, a foto dele... porque tem que botar fogo em Roma, mesmo! Aí eu comecei a ter essa visão para os atípicos", falou.

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