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Celebridades
Descrição de chapéu LGBTQIA+

Internautas resgatam declaração (e atitude) de Tata Werneck contra piadas preconceituosas

Após condenação de Leo Lins, web recupera entrevista da humorista à Folha em 2021, quando contou que havia contratado uma consultora LGBTQIA+ 'para não errar mais'

Uma mulher sentada em uma mesa de estúdio, sorrindo. Ela usa um suéter colorido com estampas e uma saia preta. Na mesa, há uma caneca branca. O fundo é decorado com luzes e elementos gráficos.
Tata Werneck: 'Não quero usar o meu trabalho para nenhum desserviço' - Gianne Carvalho/Divulgação / Multishow
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Rio de Janeiro

A condenação do humorista Leo Lins a oito anos e três meses de prisão por propagar discursos considerados discriminatórios em um stand-up na internet levantou uma série de debates nas redes sociais. Entre os comentários e análises do caso, uma entrevista de Tata Werneck à Folha foi relembrada.

Em 2021, a humorista contou à coluna de Mônica Bergamo que havia contratado a pedagoga Ana Flor, que é travesti, para prestar consultoria ao programa Lady Night. "Não quero usar o meu trabalho para nenhum desserviço", disse Tata.

Ela continuou: "Contratei a Ana Flor, uma pessoa que entende muito sobre muitas coisas, mestranda em educação, uma mulher trans. Ela vê os episódios do ‘Lady Night’ antes [de irem ao ar] e fala: ‘Tatá, isso aqui não dá’. E aí fica uma hora me explicando. Tem coisas que jamais imaginei que poderiam ser ofensivas. E não quero mais errar."

Seguida por mais de 40 mil pessoas no perfil @Tdetravesti, Ana é pedagoga formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), faz mestrado em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e escreve uma coluna na Revista AzMina.

Em suas redes, à época, Tatá contou que foi alertada por Linn da Quebrada de que havia feito uma piada transfóbica no programa. Ela pediu desculpas no ar durante o programa com a participação de Glória Groove.

"Tem uma coisa que é assim: todo mundo erra. Mas, cara, tem coisas que não são erros, são crimes. A comunidade LGBTQI+ é a que mais morre. Quando eu sou transfóbica, eu estou falando de pessoas que, até 30 anos, a maioria são assassinadas. Eu estou sendo uma criminosa de verdade", destacou.

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