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Celebridades

Kim Kardashian diz a tribunal de Paris que pensou que 'iria morrer' em roubo de joias em 2016

Socialite chorou ao lembrar de homens acusados de roubar milhões

Kim Kardashian e a mãe, Kris Jenner, chegam ao tribunal de Paris para depor - Piroschka Van De Wouw/Reuters
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Paris
Reuters

A estrela de reality show Kim Kardashian contou a um tribunal em Paris sobre seu choque e medo ao pensar que seria estuprada e morta durante um assalto em 2016, no qual foi assaltada à mão armada em seu quarto de hotel por uma gangue que roubou joias no valor de milhões.

Kardashian, vestida com um elegante traje preto e joias brilhantes, chegou ao tribunal em uma van preta minutos antes, acompanhada de sua mãe. Câmeras não são permitidas no tribunal, e seu depoimento não é transmitido ao vivo.

"Achei mesmo que ia morrer", disse ela ao tribunal. "Pensei na minha irmã, pensei que ela entraria e me veria morta a tiros e guardaria essa lembrança para sempre."

Kardashian chorou ao lembrar do início do ataque, no qual os suspeitos, vestidos com uniformes policiais, são acusados de amarrá-la com braçadeiras de plástico e fita adesiva antes de fugirem com joias, incluindo um anel de noivado de US$ 4 milhões dado a ela por seu então marido, o rapper Kanye West (agora conhecido como Ye).

"Estávamos partindo na manhã seguinte, então eu estava apenas arrumando as malas. Eram umas 3h da manhã. Ouvi passos subindo as escadas enquanto estava na cama", disse ela.

"E no meu quarto entraram alguns policiais, ou que eu presumi que fossem policiais, pois estavam com uniformes policiais."

"Então, ouvi um dos cavalheiros dizer energicamente 'ring! ring!' em inglês, com sotaque, apontando", disse ela.

"Fiquei histérica e olhei para o concierge e disse a ele o que iria acontecer conosco, eu tinha que voltar para casa para os meus bebês", disse Kardashian.

Ela disse que, em determinado momento, temeu ser estuprada quando os ladrões a jogaram na cama e um deles agarrou sua perna. "Mas ele acabou me amarrando e fechando minhas pernas", disse ela.
Kardashian disse que os intrusos não a atingiram.

"Fui agarrada, arrastada para o outro quarto e jogada no chão, mas não fui atingida, não", disse ela.

SEGURANÇA

O ataque mudou muitas coisas, ela disse, inclusive levando-a a aumentar sua segurança.

"Isso mudou a forma como me sinto segura em casa. Agora tenho entre quatro e seis seguranças em casa para me sentir segura", disse ela. "Não consigo dormir à noite se não houver vários seguranças."

Antes do depoimento de Kardashian, sua estilista Simone Harouche, que estava dormindo no mesmo apartamento de hotel de luxo no momento do ataque, contou ao tribunal sobre o "terror" que ambas sentiram durante o assalto.

Harouche correu para se trancar no banheiro e mandou uma mensagem para a irmã de Kardashian, Kourtney, e seu guarda-costas pedindo ajuda.

Quando os ladrões foram embora e Kardashian se juntou a ela no andar de baixo, "ela estava fora de si, eu nunca a tinha visto daquele jeito antes", disse Harouche. "Ela só gritava e dizia: 'Precisamos sair daqui, precisamos de ajuda, o que faremos se eles voltarem?'"

Harouche também chorou algumas vezes durante seu depoimento e disse que mudou de carreira e fez terapia por causa do assalto, o que, segundo ela, causou estresse pós-traumático e a deixou com medo de estar perto de celebridades.

Ao todo, nove homens e uma mulher estão sendo julgados pelo tribunal criminal. Cinco deles —todos homens— enfrentam acusações de roubo à mão armada e sequestro, e correm o risco de serem condenados à prisão perpétua. Os demais são acusados de cumplicidade no roubo ou porte ilegal de arma.

Como os ladrões escaparam a pé ou de bicicleta, perderam algumas joias, incluindo uma cruz com seis diamantes, que um transeunte encontrou na rua e levou para a polícia. Mas a maioria das joias, incluindo o anel de noivado de US$ 4 milhões, nunca foi encontrada.

Fãs de Kardashian fizeram fila cedo na terça-feira para ter a chance de conseguir um assento no tribunal.

"Viemos mostrar nosso apoio a Kim Kardashian porque ela é alguém que seguimos desde muito jovens", disse o influenciador de mídia social Leo Saint-Charles.

"Ela nos inspira muito, e estamos aqui para apoiá-la neste julgamento, que foi muito traumático para ela. E é isso, esperamos que a justiça seja feita, certo?."

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