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Celebridades

Anitta tenta lançar cosméticos com seu nome, mas enfrenta oposição de fabricante de vermífugo

Empresa que vende remédio com grafia parecida também registrou forma como cantora assina

Uma mulher sorridente está posando para a câmera em um evento de premiação. Ela usa um vestido branco e tem cabelo longo e solto. O fundo é decorado com logotipos de patrocinadores e um cenário vermelho.
Anitta, que tenta barrar empresa de usar seu nome, no Latin Grammy Awards em 2024 - Marco Bello/ 14.nov.24/Reuters
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São Paulo

De olho no mercado de beleza, Anitta teve uma surpresa ao tentar registrar com seu nome artístico uma linha de produtos cosméticos. Três empresas tentam barrar a iniciativa por considerarem que a marca ficaria muito parecida com a delas, o que poderia confundir os consumidores.

O processo começou em 2022, quando a equipe da cantora entrou com um processo de registro de marca no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). A ideia era emprestar a reputação da cantora a produtos como batons, brilhos labiais, xampus, condicionadores e desodorantes, entre outros.

Se mostraram contrários ao pedido da cantora a Anita Produtos de Perfumaria e Cosméticos, os donos da marca indiana de produtos cosméticos Neeta e a empresa Farmoquímica, que produz o remédio para vermes Annita. Esta última, além da grafia com dois enes e um tê, também tem registro com um ene e dois tês, exatamente como a cantora assina.

Nesta semana, após o assunto viralizar na internet, a assessoria da cantora Anitta publicou uma nota nas redes sociais destacando que o registro da Farmoquímica é válido apenas para medicamentos e com a grafia com que o remédio é vendido. Também diz que foi a farmacêutica que tentou registrar grafia igual à da cantora em 2022 para os mesmos produtos que a cantora pretendia lançar.

Isso, no entanto, não aparece em levantamento feito pelo INPI a pedido do F5, onde o último pedido de registro feito pela empresa foi de 2008. Os mais antigos da marca, com ambas as grafias, são de 2004.

Além disso, no processo, a Farmoquímica questiona o registro pretendido pela cantora, entre outros motivos, por também ser dona da rede de farmácias Droganita. Os advogados da empresa dizem que, por também vender produtos de perfumaria e cosméticos, as duas seriam do mesmo ramo de atividade.

Tanto o pedido de Anitta quanto as oposições das três empresas ainda estão em análise pelo INPI.

Procurada pela reportagem, a Farmoquímica disse apenas que o medicamento Annita está "em plena conformidade com a legislação de propriedade industrial, sendo reconhecida e utilizada em todo o território nacional há mais de 20 anos". A empresa afirma ainda que "inexiste qualquer litígio envolvendo a marca em relação ao referido medicamento".

O F5 também entrou em contato com a assessoria de Anitta, mas não recebeu resposta até a última atualização deste texto.

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