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Celebridades

Anitta em jejum sexual: recuperação exige repouso absoluto

'Endometriose é uma doença difícil, que impacta a vida da mulher', diz ginecologista

Em foto colorida, mulher de top azul e verde encosta a cabeça na porta para uma foto
Anitta: transar, verbo proibido - Reprodução/Instagram/@anitta
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Rio de Janeiro

Anitta, 29, recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (25), depois de ter passado por uma cirurgia de endometriose. Agora a cantora irá se recuperar em casa e só estará liberada para voltar aos palcos lá para o final de agosto. Por recomendações médicas, agora é hora de repouso absoluto.

Absoluto mesmo: Anitta vai encarar um jejum sexual de pelo menos duas semanas a partir do momento em que chegar em casa. "Existem várias cirurgias de endometriose porque é uma doença que pode ser mais leve ou mais severa. Quanto maior o grau da endometriose, maior vai ser a cirurgia e mais lento será a recuperação. O repouso pós-operatório é importante e é preciso seguir as recomendações médicas. Nós, médicos, pedimos para que o paciente não tenha relações sexuais por pelo menos duas semanas depois da alta", explica a ginecologista e obstetra Amanda Alvarez.

Especialista em Reprodução Humana, Amanda recomenda também a paciente não pegar peso e aguardar a liberação do médico antes de retomar a rotina. Ela lembrou que a endometriose pode voltar mesmo depois de a paciente se submeter a uma cirurgia.

"O objetivo é sempre uma cirurgia única para poder tirar todos os focos, mas a gente sabe que a endometriose pode voltar caso um desses focos não seja totalmente retirado. Hoje, as cirurgias são modernas e o retorno da doença é cada vez mais raro. Mas é preciso continuar com acompanhamento clínico por um tempo", observa Alvarez.

A endometriose é uma modificação no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. "É uma doença difícil e que traz grande impacto na vida da mulher. Pode levar a dores incapacitantes, infertilidade e até comprometimento de diferentes órgãos", finaliza a médica.

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