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Celebridades

Polícia britânica descarta investigação sobre entrevista com princesa Diana

Realizada em 1995, entrevista a BBC não será investigada por acusações de fraude

A princesa Diana está entre as muitas mulheres que passaram por momentos difíceis como membro da família real
A princesa Diana está entre as muitas mulheres que passaram por momentos difíceis como membro da família real - BBC/Getty Images
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São Paulo

A Polícia Metropolitana de Londres anunciou nesta quinta-feira (4) que não irá investigar as alegações de fraude conectadas a impactante entrevista à BBC, realizada pelo jornalista Martin Bashir, com a princesa Diana. Bashir foi acusado de ter falsificado documentos para obter a conversa.

"Após um exame cuidadoso e à luz do assessoramento que recebemos, decidimos que não é apropriado abrir uma investigação criminal sobre essas acusações. Neste caso, como em todos os outros, reservamos o direito de reavaliar a nossa decisão se novas evidências vierem à tona", declarou o comandante Alex Murray, do Serviço de Polícia de Londres, em um comunicado.

A polícia confirmou que recebeu acusações de que Bashir teria forjado alguns documentos para fazer com que a princesa concedesse a entrevista. Um dos documentos citava o nome de Charles Spencer, irmão mais novo de Diana, que realizou a denúncia 25 anos depois.

"Se não tivesse visto esses extratos, nunca teria apresentado Bashir à minha irmã", disse Spencer em uma carta à BBC, denunciando métodos "desonestos". O conde ainda disse que foram falsificados especificamente extratos bancários para provar que os serviços de segurança estavam pagando duas pessoas para espionar sua irmã.

A entrevista foi realizada em 1995 ao programa Panorama, e 22,8 milhões de britânicos a assistiram. Nela Diana afirma que haviam "três pessoas" em seu casamento, referindo-se ao relacionamento do príncipe Charles com Camilla Parker Bowles, mas, ao mesmo tempo, também admitiu ter um caso. Ela também deu as primeiras declarações sobre o divórcio, que seria finalizado no ano seguinte.

A princesa morreu dois anos após, em um acidente de carro em Paris. Em novembro do ano passado, a BBC pediu desculpas oficialmente à família real pelo uso de documentos falsificados para a obtenção da entrevista.

Antes de tomar a decisão de descartar a investigação, a Polícia focou na conduta de Bashir. O anúncio foi feito em um momento em que a família real britânica chama atenção da mídia, devido à uma entrevista que será transmitida na próxima semana nos Estados Unidos, em que o príncipe Harry, 36, e sua esposa, Meghan Markle, 39, conversam com Oprah Winfrey.

Na entrevista, Meghan aponta que o Palácio de Buckingham conta "inverdade" sobre ela e seu marido, segundo trecho divulgado nesta quarta-feira (3). No mesmo dia, também chegou a notícia de que a casa real britânica irá investigar acusações de assédio moral apresentadas em 2018, por um ex-funcionário do casal, reveladas pelo jornal The Times.

Além disso, o marido da rainha Elizabeth II, o príncipe Philip, 99, está hospitalizado há duas semanas e meia por conta de uma infecção. O príncipe também foi submetido "com sucesso" a uma operação para um problema cardíaco que já existia.

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