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Celebridades

Gina Carano, demitida de 'Mandalorian', diz que não pode ser cancelada e anuncia filme

Atriz comparou tratamento dado aos republicanos ao Holocausto

A atriz Gina Carano - AFP
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São Paulo

Demitida da série “The Mandalorian" após publicar mensagens que associavam judeus mortos no Holocausto a republicanos, a atriz Gina Carano, 38, criticou o cancelamento virtual que diz estar sofrendo. Ela também anunciou que vai fazer um filme independente em parceria com um site conservador.

“O longa está me ajudando a realizar um sonho: desenvolver e produzir meu próprio filme. Eu pedi muito e minhas preces foram atendidas. Eu estou mandado uma mensagem direta àqueles vivendo com medo do cancelamento pela máfia totalitária. Eu estou apenas começando a usar a minha voz, que está mais livre do que nunca, e espero que isso inspire os outros. Eles não podem me cancelar”, disse ao Deadline.

Segundo a publicação, os estúdios pretendem disponibilizar o filme estrelado por Gina apenas a membros exclusivos do site. Mais detalhes ainda não foram revelados.

A atriz que interpreta a personagem Cara Dune na série "The Mandalorian", foi dispensada pela Lucasfilm após publicações polêmicas nas redes sociais. Em comunicado, a produtora afirma que a atriz não é mais funcionária da empresa e que “não há planos para que seja no futuro”.

"Suas postagens nas redes sociais denegrindo as pessoas com base em suas identidades culturais e religiosas são repugnantes e inaceitáveis", diz trecho do comunicado. The Hollywood Reporter diz que as postagens levaram a Lucasfilm a abandonar a ideia de dar a ela o papel de protagonista de uma série própria –. Havia a expectativa que a atriz atuasse em "Rangers of the New Republic".

Em postagens recentes, Carano comparou o tratamento dado aos republicanos com a perseguição de judeus na Alemanha nazista alegando que o genocídio judeu não foi causado pelos nazistas, mas por "vizinhos". As postagens foram feitas após políticos e partidários republicanos serem criticados por incentivarem a invasão ao Capitólio dos EUA em 2020.

"Como a história é editada, a maioria das pessoas hoje não percebe que, para se chegar ao ponto em que os nazistas conseguiam prender milhares de judeus facilmente, o governo fez com que seus próprios vizinhos os odiassem apenas por serem judeus. Como isso difere de odiar alguém apenas por suas visões políticas?", escreveu a atriz.

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