Celebridades

Mario Frias ataca Marcelo Adnet nas redes sociais após paródia

Secretário de Cultura de Bolsonaro chamou humorista de 'criatura imunda'

Mario Frias estrelou o primeiro vídeo do governo federal com o tema "Um Povo Heroico" - SecomVc no Twitter
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São Paulo

O secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro, o ator Mario Frias, atacou nesta sexta (4) o humorista Marcelo Adnet nas redes sociais após ter sido parodiado pelo comediante. Em publicação no Instagram, Frias diz que Adnet é um “garoto frouxo e sem futuro”, uma “criatura imunda”, “crápula” e “Judas”.

“Um palhaço decadente que se vende por qualquer tostão, trocando uma amizade verdadeira, um amor ou sua história por um saquinho de dinheiro e uma bajulada no seu ego infantil e incapaz de encarar a vida e suas responsabilidades morais”, escreveu o ator.

O secretário publicou uma imagem do vídeo mais recente de Adnet, no qual o humorista imita vários personagens do noticiário, incluindo Bolsonaro e Frias. O humorista faz uma paródia de um vídeo publicado pelo governo anunciando uma série “bela e grandiosa” sobre a história do Brasil.

Após a manifestação de Frias, Adnet também virou alvo da Secretaria de Comunicação do governo (Secom). No Twitter, o perfil oficial do órgão escreveu que "infelizmente, há quem prefira parodiar o bem e fazer pouco dos brasileiros".

No vídeo do governo, lançado nesta semana em celebração ao Dia da Independência, Frias diz que “a verdade é que somos um povo heroico e encaramos com um brado retumbante o destino que nos encara” enquanto interage com obras do acervo do Museu do Senado, em Brasília..

Na paródia, Adnet interpreta um Frias perdido, sem saber de que se tratam as obras que toca nem do que está falando. “E essa cadeira bonita, será que Getúlio sentou? Sei lá”, diz o personagem.

O humorista respondeu aos ataques do secretário com uma publicação no Twitter, dizendo que “até o secretário Frias recomendou no Instagram dele! Vale conferir o post!”. Na publicação, ele também já previa que a paródia iria gerar reações da Secretaria de Comunicação do governo. "A Secom deve replicar em suas redes!", escreveu.

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