Celebridades

Nova acusadora diz que ator Cuba Gooding Jr. a estuprou em quarto de hotel em NY

Ator já responde por toque inapropriado em três outras mulheres

Cuba Gooding Jr. deixa tribunal em Nova York, onde será julgado por abuso sexual - Brendan McDermid - 13.ago.20/ Reuters
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São Paulo

O ator Cuba Gooding Jr., 52, foi acusado por mais uma mulher de abuso sexual. Segundo o site Page Six, a suposta vítima se identifica no processo como Jane Doe --nome usado para pessoas não identificadas-- e afirma que o crime aconteceu em um quarto de hotel, na região do Soho, em Nova York, em 2013.

Gooding Jr. já está respondendo por abuso a outras três mulheres e deverá ser julgado no próximo mês. Segundo a Promotoria, no entanto, 29 mulheres teriam se apresentado alegando toque inapropriado por parte do ator, como beijos e toques forçados. Os três casos na ação teriam acontecido entre 2018 e 2019.

A nova acusadora afirma, no processo, que conheceu o ator em agosto de 2013, na área VIP de um bar. Os dois teriam conversado, até que ele a convidou para um drink no Hotel Mercer, o que ela aceitou. Já no local, ele pediu que ela o acompanhasse até o quarto, para que ele trocasse de roupa.

No quarto, a acusadora afirma que Gooding Jr. começou a tirar a roupa em sua frente, apesar de ela pedir para que eles retornassem ao bar. Já despido, ele teria apalpado seus seios e erguido seu vestido. Mesmo com ela dizendo “não”, ele teria estuprado a jovem, segundo o processo.

De acordo com o site Page Six, a mulher busca um julgamento com júri para o ator, além de uma indenização não especificada. O ator, no entanto, nega o crime. “As alegações são completamente falsas. Nenhuma reclamação foi apresentada há sete anos”, disse seu advogado, Mark Heller.

O ator já havia sido acusado, em setembro de 2018, de apalpar uma mulher em um restaurante. No mês seguinte, recebeu a acusação de tocar as nádegas de uma outra mulher. Depois, em junho de 2019, de apalpar uma moça em um bar de Manhattan.

Na semana passada, o advogado do ator foi impedido de questionar uma das supostas vítimas sobre seus seios. Segundo o defensor, a percepção que ela tem de seu corpo afetaria sua visão sobre agressão sexual. A promotora assistente Jenna Long classificou a pergunta como “simplesmente ofensiva”.

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