Celebridades

Suicídio de apresentadora de TV acende busca por regras mais rígidas na mídia britânica

Caroline Flack foi encontrada em seu apartamento no sábado

Caroline Flack
Caroline Flack - Suzanne Plunkett/ Reuters
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Kate Holton

O suicídio de Caroline Flack, uma das estrelas de TV mais famosas do Reino Unido, levou quase 350.000 pessoas a assinar uma petição exigindo leis mais duras sobre a maneira como os tabloides tratam as celebridades.

Flack, de 40 anos, ex-apresentadora do popular reality show Love Island e vencedora da versão britânica de Dancing with the Stars, foi encontrada morta em seu apartamento em Londres no sábado (15), após cometer suicídio.

Ela deixou o cargo de apresentadora depois de ser acusada de agredir o namorado em dezembro, o que ela negou.

A morte de Flack provocou um debate sobre a maneira como a imprensa britânica de tabloides, conhecida por suas táticas agressivas de reportagem, cobre celebridades e o nível de veneno que pode ser direcionado a pessoas nas mídias sociais. Ela já havia falado sobre sua batalha contra a depressão.

A petição, assinada por 346.000 pessoas às 12h10 (horário de Brasília) desta segunda (17), pede a proibição do uso de citações anônimas, invasão de privacidade, publicação de informações privadas e divulgação dos registros médicos ou de saúde de um indivíduo.

“Isso evitará danos pessoais, suicídio, abuso de substâncias e problemas de saúde mental”, segundo a petição. “Vamos nos unir e de uma vez por todas fazer uma mudança.”

O programa Love Island voltará ao ar na segunda-feira à noite, após dois dias sem transmissão, informou a emissora ITV, e incluirá uma homenagem à ex-apresentadora.

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