Celebridades

'Não chamo nem de menstruação', diz Bianca Bin sobre ritual com sangue 

Atriz afirmou que "mulheres têm que curar a relação com o feminino"

Bianca Bin caracterizada como a personagem Clara em "O Outro Lado do Paraíso"
Bianca Bin caracterizada como a personagem Clara em "O Outro Lado do Paraíso" - Globo
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Cris Veronez
Rio de Janeiro

Algo libertador e capaz de oferecer autoconhecimento. É assim que Bianca Bin, 27, define o ritual de plantar a lua, ao qual a atriz convidou recentemente suas seguidoras do Instagram a aderirem. A prática consiste em coletar o sangue menstrual para depositar em um jardim, sobre as plantas ou a sobre a própria terra.

"A lua movimenta a água, as marés. Mais de 80% do nosso corpo é água. Então essas fases mexem com a gente. Não chamo nem de menstruação. Digo que estou na minha lunação, porque realmente é um movimento interno gigantesco e muitas coisas acontecem. Muda o humor, o corpo, muda tudo", disse a atriz.

A intérprete de Clara, em "O Outro Lado do Paraíso" (Globo), afirma também que não tem vergonha de abordar o assunto.

"Acho que as mulheres têm que curar a relação com o feminino, com esse sagrado. Meu corpo é sagrado para mim e fala comigo. Quanto mais conectada eu estiver com meus ciclos, com o meu eu, com o meu corpo, fico mais equilibrada."

Dentro desta percepção, Bin diz que enxerga a tensão pré-mentrual (TPM) não somente como um sintoma qualquer do fluxo de sangue que está por vir, mas sim como um momento em que nossas sombras emergem e a gente encara elas de frente.

"E você vai aprendendo a lidar. Vai se conhecendo, se ouvindo. Acredito muito nessa intuição que todas nós temos. Homens e mulheres precisam curar sua relação com o feminino, que é a grande mãe, com os outros, com nós mesmos, com o planeta. Essa relação está muito doente."

'COPINHO'

Adepta ao coletor menstrual, também conhecido como "copinho", há pouco mais de um ano, Bin lista os benefícios da opção escolhida e diz que foi libertador. "Além de não produzimos lixo, conhecemos melhor o nosso corpo. Tem meses que você sangra mais, tem meses que sangra menos. Ali [no coletor] você vê certinho a quantidade. A gente também entende que nosso sangue não fede. O que fede é o contato dele com o oxigênio, com o algodão, com o absorvente. O coletor é muito mais higiênico."

A atriz ressalta também a praticidade que diz notar com o coletor. "Se o fluxo não for intenso, a troca pode levar até 12 horas para ser feita. Já os absorventes precisam ser descartados em cerca de metade deste tempo."

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