Celebridades

Guarda-costas de Taylor Swift diz que viu radialista apalpar nádegas da cantora

Desenho de Taylor Swift e seus advogados no tribunal federal de Denver, durante julgamento de agressão sexual
Desenho de Taylor Swift e seus advogados no tribunal federal de Denver, durante julgamento de agressão sexual - Jeff Kandyba-08.ago.2017/Reuters


  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Um ex-guarda-costas de Taylor Swift, disse a um tribunal federal nesta sexta-feira que um ex-radialista que a cantora e compositora acusa de ter apalpado suas nádegas esteve bebendo na ocasião e que a mão dele entrou debaixo do vestido da pop star durante uma sessão de fotos.

Greg Dent depôs durante um julgamento que está analisando a alegação da artista de 27 anos de que o ex-locutor de rádio David Mueller a assediou durante uma sessão de encontro com fãs antes de uma apresentação em Denver em 2013.

Mueller, 55, diz que a cantora vencedora do Grammy e famosa por sucessos como "Fearless", "Bad Blood" e "I Knew You Were Trouble" o acusou falsamente e depois o fez perder o emprego que lhe rendia 150 mil dólares por ano na estação de rádio KYGO-FM de Denver.

Interrogado pelo advogado de Mueller, Gabriel McFarland, Dent declarou à corte que testemunhou o incidente.

"Vi sua mão debaixo do vestido dela... a saia subiu... ela saltou", testemunhou Dent, acrescentando que Taylor então se aproximou mais da namorada de Mueller, que estava do seu outro lado durante a foto.

"Eu tinha certeza de que ele tinha andado bebendo", disse Dent sobre Mueller. "Não sei até que ponto. Ele não estava tropeçando ou caindo."

Dent, ex-policial que afirmou também ter trabalhado para a Agência de Segurança Nacional, disse que recebeu sinais de Taylor e que ela continuou com a sessão de encontro, e por isso ele não interveio de imediato. Quando terminou de interagir com os fãs ela contou à sua equipe sobre o assédio, contou Dent.

Ele disse ter protegido muitas outras celebridades, que não quis identificar devido a cláusulas de confidencialidade, e que achava a cantora que conquistou 10 prêmios Grammy, incluindo Disco do Ano e Melhor Vídeo "amigável demais com os fãs" por se misturar à multidão para interagir com seus admiradores.

Depois de Dent, um amigo de longa data de Mueller, o ex-coapresentador Ryan Kliesch, da KYGO, testemunhou. Ele repetiu "não" várias vezes quando McFarland lhe indagou se já havia visto Mueller desrespeitar, menosprezar, ser condescendente ou agir impropriamente com mulheres.

A mãe de Taylor, Andrea Swift, também depôs no julgamento. Segundo ela, o ocorrido abalou a autoestima da cantora e "estilhaçou" sua confiança. Taylor também fez um relato imperturbável do incidente quando foi para o banco das testemunhas na quinta-feira.

"Seu cliente agarrou minha bunda", disse ela a McFarland. "Ele ficou agarrado à minha nádega nua. Eu o senti agarrando minha nádega debaixo da saia".

Mueller iniciou o litígio, afirmando que a cantora fabricou a história e pressionou para que a KYGO o demitisse. Taylor reagiu com um processo por agressão e ofensa física, pedindo um ressarcimento simbólico de um dólar.


Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias