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Artistas lamentam vitória de Trump e falam em 'luta' e 'revolução'; veja reações

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Contrariando previsões, Donald Trump foi eleito presidente dos EUA —para a decepção da maior parte da classe artística do país, ou pelo menos de quem se manifestou nas redes sociais sobre o assunto.

Madonna, por exemplo, assumida apoiadora de Hillary Clinton, não escondeu sua incredulidade. Mais cedo, ela postou no Instagram uma foto de si mesma votando, com legenda otimista. Após a apuração, uma nova foto, com óculos escuros em clima de luto. "Uma nova chama se acendeu. Não desistimos nunca, EUA", escreveu.



Suas colegas do pop, Katy Perry, Lady Gaga e Miley Cyrus, foram na mesma linha. "Vou chorar até sair meus cílios postiços hoje à noite", lamentou a patriota Katy no Twitter. No dia seguinte, acordou com espírito revolucionário.

"Nunca seremos silenciados! A revolução está vindo! Ergam-se! Poder ao povo! Não fique parado chorando! Se mexa! Não somos uma nação que vai deixar o ódio nos guiar".

Notória defensora dos direitos sociais e da luta negra, Beyoncé ainda não se manifestou sobre a vitória de Trump. Seu último post nas redes sociais foi um vídeo de apoio a Hillary Clinton. Já Miley Cyrus fez a linha "textão" e postou uma foto chorando com seu cachorro enquanto acompanhava a apuração.

"Se queremos que Donald Trump nos aceite, temos que aceitar sua presidência e sua promessa de unificar o país e 'fazer a América grande'. Tirei o 'novamente' porque esse país nunca foi capaz de aproveitar todo o seu potencial, estamos sempre erguendo nossos próprios muros entre nós mesmos. Não precisamos que Trump faça isso por nós. Então NÓS é que devemos pegar um martelo e destruir os tijolos que nós mesmos construímos. Termos mais amor e compaixão por todas as coisas vivas (incluindo o planeta!). Ps: senhor presidente eleito: o aquecimento global é real. Aceite isso".

A atriz texana Michelle Rodriguez, filha de latinos (pai porto-riquenho e mãe dominicana), aproveitou para alfinetar o patriarcado, já que os EUA rejeitaram sua possível primeira presidente mulher.

"Me pergunto quando na história americana as mulheres foram realmente celebradas, não como mães e esposas mas como seres humanos capazes de liderar e governar". E continuou: "O povo decidiu e é preciso respeitar isso. Apertem os cintos, preparem o DeLorean. Vamos voltar no tempo".

Até o Twitter oficial da série "Black Mirror", que brinca com possibilidades de um futuro bizarro, lançou uma alfinetada. "Isso não é um episódio, não é marketing. É a vida real".

O ator Mark Ruffalo fez um discurso mais otimista. "Sabe o que temos que fazer agora? Terminar de construir o que começamos e LUTAR DE VOLTA. Erguem suas cabeças, irmãos e irmãs".

Lady Gaga também falou em amor e união. "Quero viver em um país de gentileza. Ele nos dividiu tão negligentemente. Vamos cuidar uns dos outros agora".


Artistas de outras nacionalidades, como Mick Jagger e J.K. Rowling, que são ingleses, também lamentaram o resultado das eleições nos EUA. Jagger brincou em seu perfil no Twitter, dizendo que vão chamá-lo para cantar a música 'You Can't Always Get What You Want" ("você não pode ter sempre o que quer").

Já a escritora de "Harry Potter" foi mais longe: comprou briga com "haters" e ficou batendo boca nas redes sociais, enquanto retuitava o discurso de Hillary.

"Vamos ficar juntos. Nos unir pelos mais vulneráveis. Desafiar fanáticos. Não vamos deixar o discurso de ódio se normalizar. Vamos segurar o tranco".

Até o Capitão América, ou melhor, Chris Evans, que vive o super-herói nos cinemas, lamentou o resultado das urnas.

"Essa é uma noite vergonhosa para a América. Nós deixamos um semeador de ódio comandar a nossa grande nação. Nós deixamos um valentão definir o nosso curso. Estou devastado", escreveu o ator.

Claro, há na classe artística quem esteja comemorando o novo presidente. Steven Seagal não vê a hora de fazer a América grande novamente.

no brasil

As celebs brasileiras mais engajadas também fizeram questão de se posicionar contra a eleição do presidente americano. Letícia Sabatella publicou uma imagem em seu perfil no Instagram que mostra um Trump neandertal arrastando a estátua da liberdade pelos cabelos. Em outra imagem, ela diz. "A pior coisa sobre Trump não é o fato de ele ser racista, machista e um fanático ignorante. A pior coisa é que seus eleitores sabem disso e não ligam".




Marcelo Adnet, no Twitter, relacionou a vitória do magnata com os desdobramentos políticos do Brasil em 2016.


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