Léo Áquilla é a convidada do quadro “Elas Querem Saber” do “Programa Raul Gil”, deste sábado (23).

Prestes a se casar, a jornalista passou por momentos dramáticos em 2016 ao ver o noivo, Chico Campadello, ser internado com um quadro de embolia pulmonar. Léo publicou diversos vídeos nas redes sociais dizendo que a situação do atleta era gravíssima e pedindo orações.

O noivo se recuperou, e, agora eles estão se preparando para o casório. “Sou uma mulher de muita fé. Tenho certeza que a minha fé salvou o Chico”, disse.

Léo também comentou sobre o preconceito que sofreu por décadas até se assumir como transexual.

“Aos 18 anos, fui apedrejada no meu bairro quando eu decidi me assumir para minha família”, disse. “Fui uma criança que sofria muito na escola, apanhava todos os dias”, completou.

Ela também explicou que ser uma mulher trans não é uma opção, as pessoas nascem assim. “Isso não é uma escolha que a gente faz. Ninguém em sã consciência quer ser escrachado na rua, perder oportunidades de emprego”, disse.

A jornalista contou que só se percebeu como transexual aos 40 anos de idade, depois de fazer muita terapia. Ela disse, ainda, que não pode fazer a cirurgia de redesignação de gênero devido a um problema de saúde.

“Fui impedida de fazer a operação de mudança de sexo por causa de um problema no coração, que é uma má formação na aorta. Então sou uma transexual não operada”, declarou.

O “Programa Raul Gil” vai ao ar neste sábado, às 14h15.

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