Taís Araújo já virou referência brasileira no combate ao racismo. A atriz, que acha fundamental usar seu reconhecimento para chamar atenção para a causa, comentou o tema em entrevista ao "F5" num camarote da Sapucaí no domingo (7).

"A gente tem que entender que o racismo não é um problema exclusivo meu. É um problema da sociedade. É meu, é seu, é da minha família, da sua família, é um problema nosso, não exclusivamente dos negros", defende Taís, que admirou o protesto dos artistas negros de Hollywood contra o Oscar.

A premiação, que acontece no dia 28 de fevereiro, não teve nenhum negro indicado nas categorias principais. Diante da situação, o cineasta Spike Lee avisou que não vai à cerimônia e gerou uma onda de protestos na internet.

"Achei sensacional o que o Spike Lee fez! Foi super corajoso. Ele está lidando com a indústria cinematográfica, que move milhões. Se a gente não se sente representado, não tem que estar lá, simplesmente", comemorou.

Samba no pé

Luxuosa a bordo de um macacão de paetês, Taís sambou até o sol raiar no camarote. Ficou até o final para prestigiar sua escola do coração, a Unidos da Tijuca, que foi a última a desfilar.

Homenageada da noite do camarote Boa, ela recebeu o título de "dona da roda de samba". Aceitou o convite com uma condição: que pudesse levar toda a sua família.

"Eles disseram: 'o intuito é que você se divirta'. Aí eu trouxe todos. Tô aqui com meu pai, minha mãe, minha irmã, meu cunhado, meus primos..."

Só quem faltou foi o marido, Lázaro Ramos, e os filhos João Vicente e Maria Antônia. Eles estão em Salvador, para onde a atriz embarca na terça-feira (9).