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Ex-funcionário, James Franco escreve 'carta de amor' ao McDonald's

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O ator James Franco, 37, escreveu um depoimento homenageando o McDonald's, lembrando a época em que trabalhou na rede de restaurantes.

"Tudo que eu sei é que, quando eu precisava do McDonald's, o McDonald's estava do meu lado. Quando ninguém mais estava", declarou Franco, que torce pela recuperação financeira da empresa. Atualmente, a rede teve uma queda de faturamento e está em uma fase de reestruturação para reanimar as vendas.

"Os líderes do McDonald's prometeram reverter esse revés voltando a se comprometer com 'comida quente e fresca', vendendo alguns pontos para proprietários independentes —o que reduziria o número de empregados da corporação, que acabaram de se beneficiar do aumento do salário mínimo— e cortando U$ 300 milhões em custos. Como esse corte vai afetar os empregos ainda não é claro", escreve o ator.

Segundo Franco, quando ele tinha 18 anos, se mudou da casa dos pais pra fazer faculdade na UCLA, em Los Angeles, na Califórnia. "Percebi que metade da cidade estava trabalhando na indústria de cinema e a outra metade estava tentando entrar nela, e já que eu não tinha me candidatado ao departamento de teatro quando era calouro, tinha que esperar dois anos só para tentar".


"Dois anos pareciam uma eternidade, então larguei a faculdade e fui para uma escola de atuação", conta Franco. Quando seus pais deixaram de sustentá-lo por ter saído da UCLA, ele conseguiu um emprego no McDonald's.

"Me deram um posto no drive-thru de madrugada. Eu usava um visor roxo e uma camiseta polo roxa e recebia os pedidos em um fone de ouvidos. Eu evitava ler no trabalho, mas logo comecei a usar sotaques falsos com os clientes para treinar as cenas das aulas de teatro", afirmou.

Franco conta que, enquanto trabalhava no restaurante, comia muita da comida do balcão. "Você passava ali, roubava uma batata e enfiava na boca. Muito fácil. Eu também colocava um monte de sal nas batatas porque é assim que eu gosto. Não sei se os clientes chegaram a reclamar".

"Eu era tratado razoavelmente bem no McDonald's. Na melhor das hipóteses, eles me fizeram alguns favores. E, assim como a comida, o trabalho era o que estava disponível, mais do que em outros lugares. Quando eu tinha fome de trabalho, eles me saciaram essa necessidade. Ainda amo a simplicidade do hamburguer do McDonald's e das suas batatas fritas", declara Franco.

O texto foi publicado no "Washington Post" nesta quinta-feira (7).

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