A advogada e mulher do ator George Clooney, Amal, fez a sua primeira aparição na Corte Europeia de Direitos Humanos, sediada em Estrasburgo, França, nesta quarta-feira (28).

A britânica representou, junto a outros dois advogados, o governo armênio no caso "Perincek contra Suíça", no qual o político nacionalista turco Dogu Perincek negou em público a existência do "genocídio armênio", que ocorreu em 1915.

Como na Suíça é proibido negar o massacre, o político foi condenado, em 2007, a pagar uma multa. Em 2013, Perincek recorreu da decisão e conseguiu retirar a pena alegando "liberdade de expressão". Este ano, no entanto, o caso foi reaberto.

O lado de fora do prédio da Corte Europeia está repleto de jornalistas e de manifestantes que pedem o reconhecimento mundial do massacre de 1915.

Além deste caso, Amal também participou da defesa de três jornalistas egípcios acusados de ter ligações com o Estado Islâmico (EI, Ex-Isis) e da devolução à Grécia de mármores famosos do Panteão que se encontram atualmente no British Museum, em Londres.