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Advogada de jornalista preso, mulher de George Clooney revela ameaça de prisão no Egito

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A advogada Amal Clooney, representante legal de um dos jornalistas da Al Jazeera presos no Cairo, informou neste sábado (3) que o Egito ameaçou prendê-la após a produção de um relatório crítico ao sistema judiciário egípcio.

No documento, que deveria ter sido divulgado em fevereiro de 2014, a advogada afirmava que a justiça egípcia deveria ser mais independente do governo.

"No momento da publicação do relatório, nos impediram de fazê-lo no Cairo. Perguntaram: 'O informe é crítico ao Exército, à Justiça ou ao governo?' Respondemos que sim, e nos disseram que, neste caso, nós corríamos o risco de sermos presos", explicou a advogada britânica ao jornal "The Guardian".

Amal Clooney revelou o fato após a decisão da Justiça egípcia, na última quinta-feira (1º), de ordenar um novo processo para os três profissionais da rede de televisão, presos há cerca de um ano.


Acusados de apoiar a Irmandade Muçulmana, o egípcio-canadense Mohamed Fadel Fahmy, defendido por Amal, o australiano Peter Greste e o egípcio Baher Mohamed cumprem penas entre 7 e 10 anos de prisão.

Segundo a advogada, os três homens são vítimas de sentenças dadas por um sistema cujos juízes podem ser nomeados diretamente por quem está no poder.

Amal se mostrou pessimista sobre o novo processo, ressaltando que "o princípio é de que houve erro, mas o novo julgamento irá se sustentar nas mesmas bases que o anterior, então não muda grande coisa", afirmou.

Por isso, a advogada, que é casada com o ator George Clooney, espera e confia que o Egito expulse seu cliente do país, tal como permite uma nova lei aprovada em novembro passado.

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