Jamie Foxx, protagonista de "Django Livre", diz que Spike Lee se esgotou
Em dezembro, na véspera do lançamento de "Django Livre" nos Estados Unidos, o diretor Spike Lee criticou o novo longa de Quentin Tarantino, chamando-o de "desrespeitoso", apesar de ter admitido não ter visto o filme.
Agora, o protagonista do filme, Jamie Foxx, resolveu defender a produção. Em entrevista ao jornal britânico "The Guardian", Fox disse que desrespeitoso era criticar um filme sem tê-lo visto e afirmou que o diretor de "Faça a Coisa Certa" (1989) parece ter se esgotado.
"Qual é a de Spike Lee? Ele não gosta de Whoopi Goldberg, não gosta de Tyler Perry, não gosta de ninguém. Acho que ele se esgotou", disse Foxx, que completou dizendo que Lee deveria ver um filme antes de falar mal dele.
Ao comentar o filme em sua conta no Twitter, Lee escreveu: "A escravidão americana não foi um spaghetti western de Sergio Leone. Foi um Holocausto. Meus ancestrais foram roubados da África".
"Spike é um diretor fantástico, mas ele se torna mesquinho ao atacar seus colegas sem acompanhar o trabalho que está sendo feito. Para mim, isso é irresponsável", completou Foxx.
"Django Livre" mostra a jornada de um ex-escravo Django ao lado do caçador de recompensas King Schultz (Christopher Waltz). Eles se juntam para resgatar a mulher de Jango, Broomhilda (Kerry Washington), das mãos do temido fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).
Vencedor do Globo de Ouro de melhor roteiro e melhor ator coadjuvante (Waltz), "Django Livre" estreou no Brasil na última sexta-feira (18).
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