Celebridades

"Não tenho a ambição de ganhar o Oscar", diz Grazi Massafera

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Crédito: Divulgação

Grazi Massafera estreia como protagonista no cinema em "Billi Pig", que estreia nesta sexta-feira (2). "É uma chanchada de uma maluquice absurda, que me cativou e me deixou doida para fazer logo que vi o roteiro", afirma a atriz em entrevista ao "Guia".

VEJA FOTOS DE GRAZI EM "BILLI PIG"

Ao lado de Selton Mello e Milton Gonçalves, Grazi interpreta a aspirante a atriz e sonhadora Marivalda, que em alguns momentos se assemelha a ela. "A personagem tem essa coisa da menina ingênua. Mas não tenho ambição de ganhar um Oscar", conta.

Dirigido por José Eduardo Belmonte, o filme apresenta as confusões de Marivalda, seu marido Wanderley --um corretor de seguros falido--, e de um falso padre, que fazem de tudo para se dar bem.

Grazi também é responsável por dublar "Billi", o porquinho que dá nome ao filme. "É complicado dar vários tons para uma voz que não é sua."

Casada com Cauã Reymond, a simpática atriz conta de forma divertida sobre os novos planos. "Tem um projeto vindo daqui a dois meses, dentro da minha barriga (risos)", brinca a grávida de sete meses. "O nome não está tão definido, mas o martelo está quase batido para Sofia."

OUÇA GRAZI FALANDO SOBRE O PORQUINHO


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Guia - Qual a sensação de estrear como protagonista ao lado de grandes atores?
Grazi - É um momento muito especial poder estrear com o Zé [José Eduardo Belmonte] e ao lado de meus ídolos, que são o Selton e o Milton. Poder observar essas pessoas que eu admiro trabalhando, criando, cara a cara e depois contracenar. Isso é incrível! Mas trabalhar com eles também me 'travou' em alguns momentos, porque é um nível de atuação muito alto.

O Selton Mello definiu o filme como uma comédia insana. Como você define "Billi Pig"?
Estou com o Selton. É uma comédia insana, maluca. Um porco que fala, objeto imaginário. Para resumir o filme não tem como não usar a palavra "maluco". É uma chanchada que o Zé propôs, de uma maluquice absurda, que me cativou e me deixou louca para fazer logo que vi o roteiro.

No filme, você interpreta uma mulher sonhadora, que deseja ser grande atriz e vencer o Oscar. Consegue traçar um paralelo entre vocês?
Em algum momento, sim. Essa coisa da menina mais ingênua. E todos os personagens trazem isso. Tanto que o padre Roberval tem isso bem explicado no filme. Ele é apegado a um momento da infância que não ficou bem resolvido. O Wanderley é malandramente infantil. Trabalhamos assim nos ensaios, com pingue-pongue e brincadeiras que remetiam à nossa infância. Mas não tenho essa ambição de ganhar o Oscar. Ganhar um prêmio é concretização de que seu trabalho foi bem realizado, mas tenho muito mais interesse em bons projetos. Tomara que o 'Billi' me abra portas e que apareçam novos trabalhos para eu me superar e aprender com outros atores.

Durante as gravações usaram diversas falas improvisadas. Como foi trabalhar assim?
Foi muito bom. O Selton é genial, absurdamente criativo. Todas as cenas de improvisação foram importantes, aconteceram e fluíram naturalmente. Eu digo e repito: para mim foi valiosíssimo estar em uma sala pequena e observar esses momentos brilhantes de improviso dos atores que eu admiro. A gente acabava se divertindo ao mesmo tempo em que trabalhava.

Quais cenas você mais gostou de fazer?
A cena do quarto com o Selton. É uma cena que tem uma mistura de improviso com a cena real [ensaiada]. Aquela parte em que eles entram no hotel, vão para o quarto e a Marivalda quer fazer amor, mas o Vanderley inventa várias coisas ao mesmo tempo para tentar fugir, por achar que não dá conta do recado. Também gosto da cena do musical. Ela surgiu do nada, não existia no roteiro. Ela entra em um boteco triste e acabada, após um teste que não deu certo. De repente, passa um cachorro, o cara começa a cantar, vira um musical de alegria e depois volta para a tristeza dela...

Já tem algum outro projeto engatilhado?
Tem um projeto vindo daqui a dois meses, dentro da minha barriga (risos). É um projeto de vida, que muda a cabeça, muda a vida de uma pessoa. Esse projeto vai consumir não minha vida toda, mas por um momento vai depender muito de mim. Mas claro que, se o 'Billi' me trouxer novos trabalhos, eu vou analisar, vou querer trabalhar com certeza, porque eu gosto, sou formiguinha.

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