Astrologia

Sem Mercúrio e Júpiter retrógrados, relações devem melhorar em agosto, diz astróloga Susan Souza

Profissional indica principais mudanças do mês vigente

Retrato da astróloga Susan Souza

Retrato da astróloga Susan Souza Mathilde Missioneiro/Folhapress

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São Paulo

​Agosto tem fama de ser um mês difícil, mas o deste ano não será. Pelo menos é o que diz a astróloga e taróloga Susan Souza, 35, que encara os próximos 31 dias com bastante positividade. "Agosto tem muita notícia boa para quem anda chateado. No dia 1º, mercúrio retrógrado volta ao movimento direto, o que significa que a comunicação e a forma como nos expressamos uns com os outros devem melhorar."

O mês, segundo ela, é excelente para melhorar a concentração nos estudos, fazer pequenas viagens e investir nas relações – especialmente, com figuras femininas da família, uma vez que o planeta estará em câncer. 

Júpiter é outro astro que volta ao seu movimento direto a partir do dia 11 de agosto. "Transitando por sagitário, ele favorece a retomada de projetos que parecem estar estagnados. Também ajuda no crescimento pessoal, na expansão da espiritualidade e, o mais importante: aproveita melhor as oportunidades e os recursos que a vida traz, sem desperdícios."

Dessa forma, o mês é positivo para o desenvolvimento no trabalho. A astróloga afirma que tem muito a fazer, mas vai depender de "todo mundo estar no pique de arregaçar as mangas".

Já Urano volta a estar retrógrado em touro a partir do dia 12, permanecendo assim até o primeiro dia de 2020. A novidade estimula mudanças na maneira como lidamos com o mundo material, segurança e estabilidade. Souza sugere que, no período, se tenha mais cautela com dinheiro e situações inesperadas que podem nos tirar da zona de conforto. Os principais signos afetados são touro, escorpião, leão e aquário.

Outro ponto de relevância em agosto é o cuidado com a saúde. A astróloga avisa que pode ser um bom período para aqueles que estão com pendências nessa área. A indicação é fazer um check-up completo, porque há um otimismo geral –mas, claro, as situações variam de pessoa para pessoa.

Leoninos e virginianos, os aniversariantes do mês, são os mais beneficiados, porque o "Sol em leão, junto com a Vênus, traz mais afetividade e vontade de expandir o amor". A autoconfiança afetiva, diz Souza, também melhora. "Quem tiver Sol ou ascendente em virgem e leão está propenso a ter mais autoconfiança em questões afetivas." 

LUAS DO MÊS 

Agosto começa com lua em leão, que acompanha Vênus no mesmo signo. Segundo Souza, apesar da autoconfiança, é um período para repensar. "A Lua Nova é sempre uma fase boa para planejar, sonhar e semear novos projetos. Abre a possibilidade de surpresas positivas e pontos de criatividade. Minha dica seria inovar na forma de amar e não temer imprevistos que podem acontecer. Ouse mais no amor, se você sentir vontade de fazer isso."

Já no dia 23, o Sol entra em virgem em companhia de Vênus e Marte, que já estarão em trânsito pelo mesmo signo. O momento sugere a busca por alegria e pequenos prazeres para o cotidiano. "Procure fazer coisas que te dão prazer, que tragam mais alegria para o cotidiano e que deixem a rotina mais leve e sensorial, pequenas coisas que deixam o dia a dia mais agradável”, diz a astróloga. 

Seguindo para o final do mês, no dia 30, a última Lua Nova em virgem de agosto será a mais especial de todas. O astro estimulará o senso detalhista do signo, e será um período essencial para aperfeiçoar projetos. No mesmo período, cinco astros estarão concentrados em uma mesma região: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus e Marte.

Todos em virgem, eles tendem a deixar as pessoas mais concentradas na saúde, trabalho e bem-estar. "Vai ser ativado por um aspecto positivo de Urano, o que facilita mudanças em andamento. Acontecem grandes revoluções pessoais que começam com pequenos gestos diários", diz Souza. 

O único cuidado deste período, segundo ela, é tentar não ser exigente demais consigo mesmo e com os outros, além de não abrir mão da diversão e de momentos leves em nome de uma grande meta. “O período vai estar muito favorável para construir pequenas revoluções que você vem sonhando em fazer. Mas não seja autocrítico demais.”

SUSAN E A MUSICALIDADE DA ASTROLOGIA 

Susan Souza faz previsões desde 2015, quando deixou a profissão de jornalismo. Formou-se em Tarô e Astrologia, tendo feito várias oficinas para se especializar no assunto desde então.

Hoje, a profissional realiza sessões online, via vídeo, e estuda para se tornar uma astróloga digital nômade e poder atender às pessoas independentemente de onde esteja. "Senti uma necessidade de mudança no meu jeito de trabalhar. Não tenho mais meu espaço de atendimento porque agora entrarei em uma longa viagem de estudos." 

Acompanhando seu desenvolvimento profissional, Souza tem, desde criança, uma ligação forte com a música – ainda nova, compunha canções e gravava em fitas cassetes. Ela chegou a gravar seu único disco, “Nabia”, entre os anos 2016 e 2017, assumindo o nome artístico “Cinnamon Tapes", em homenagem à preferência pela essência de canela e às cassetes. 

Ela afirma que a música pode se relacionar muito bem com o mapa astral, se você pensá-lo como uma partitura pessoal, uma grande composição e sua própria sinfonia. "A música e o mapa astral são matemáticos, fluidos e cheios de sentimentos, com muitas possibilidades de rearranjo. Fica irresistível não misturar os universos, especialmente nas minhas letras."

Essa busca por autoconhecimento, segundo a astróloga, também é um dos motivos da popularização da astrologia nos últimos anos. Há dez anos, diz ela, ninguém queria ser visto procurando livros de autoajuda e astrologia – era algo a se ter vergonha.

"Hoje isso mudou, talvez por conta das redes sociais, das pessoas compartilharem mais sobre suas vidas, por essa sensação de proximidade e maior troca. As pessoas falam mais abertamente sobre fazer terapia, depressão, crises, e a internet tem papel positivo nisso".

A astrologia também se tornou assunto na internet e caiu na graça dos memes. "Muita gente que não tinham acesso ou não se interessavam pelo assunto, passou a se interessar e a estudar sobre o assunto. Claro que tem o lado ruim, que é o de reforçar estereótipos, mas, no geral, acho positivo."

No entanto, a popularidade é apenas uma fase. A astrologia, segundo Souza, tem períodos “de alta e de baixa”; momentos de mais crença e de descrença. O permanente é o ceticismo de parte das pessoas, que independe de questões de gênero, classe e religião.

"Não faço conversão de céticos, porque não funciona. Se a pessoa chega e já não acredita, dificilmente meu trabalho vai fazer algum sentido para ela. Tem gente que não acredita mas que tem curiosidade, e aí dá abertura. Mas eu evito, porque o mundo já está muito polarizado", conclui. 

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