Jantar de Emmanuel Macron para o rei Charles 3º custou quase R$ 3 milhões
Evento e outros banquetes oficiais deixaram a presidência no vermelho, diz auditoria francesa
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Um jantar luxuoso para o rei Charles 3º não desceu bem para economia francesa. O gasto de 475 mil euros, um pouco mais de R$ 2,9 reais na cotação atual, deu um prejuízo e tanto para os cofres do governo de Emmanuel Macron. De acordo com uma auditoria anual do Palácio do Eliseu, o evento e outros banquetes oficiais acumularam um estouro orçamentário de um milhão de euros (R$ 6.110.120)
Macron ofereceu ao rei e sua esposa, a rainha Camilla, em setembro passado, no suntuoso Salão de Espelhos de Versalhes, um jantar com lagosta azul, ave francesa com cogumelos gratin, e uma seleção de queijos franceses e ingleses. Além dos vinhos mais caros de própria França e Itália.
Foram convidadas mais de 150 pessoas por Macron e Brigitte Marie-Claude Trogneux, incluindo o presidente da LVMH, Bernard Arnault, o roqueiro britânico Mick Jagger, os atores Hugn Grant, Charlotte Gainsbourg e Emma Mackey, o escritor Ken Follett e o ex-técnico de futebol Arsène Wenger.
A informação é divulgada ao mesmo tempo em que o governo tenta cobrir os atuais gastos públicos, que estão entre os mais altos do mundo, em relação ao tamanho da economia. A auditoria francesa também questiona o aumento do custo das viagens presidenciais ao exterior, incluindo o crescente uso de um Airbus A330 para voos internacionais a um custo de mais de 23.000 euros por hora (R$ 140.226).