Roger Waters fala sozinho após desentendimento em entrevista: 'Não desça ao nível dele'
Cantor e britânico Piers Morgan trocaram farpas ao vivo; assista
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Um verdadeiro climão se instaurou durante uma entrevista do cantor Roger Waters e o britânico Piers Morgan, no programa Uncesored. Em determinado momento do papo, os ânimos se exaltaram, e Roger começou a falar sozinho (veja mais abaixo).
Anteriormente, Piers já havia chamado Waters de "astro mais idiota do rock". Porém, a entrevista corria normalmente. O assunto era sobre o conflito entre Israel e Palestina.
Para o cantor, Israel foi a responsável por diversas mortes e disse que não há evidências de que o Hamas havia matado bebês ou cometido estupros durante os ataques. Já Piers rebateu essas informações.
Foi então que Waters virou para o lado e iniciou um papo solitário, como se estivesse conversando com ele mesmo. "Roger, acalme-se. Não desça ao nível dele. Pare de gritar. Pare de gritar de volta. Deixe-o te interromper o quanto quiser".
Na sequência, com ironia, ele voltou a falar com o entrevistador. "Desculpe, Pierce, o que estava dizendo?".
Esse assunto sempre norteou os debates de Waters. Em novembro do ano passado, ele chamou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de "criminoso de guerra". O fundador do Pink Floyd criticou a posição de Biden em meio ao conflito entre Israel e Hamas na Faixa da Gaza, que já provocou a morte de milhares de palestinos —os EUA apoiou enfaticamente o estado judeu com o envio de armas e dinheiro.
O músico britânico é historicamente alinhado à esquerda. Ele já elogiou Lula (PT), criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em diferentes ocasiões e é grande defensor da criação do Estado palestino —inclusive já chegou a ser cobrado por grupos israelitas pelos posicionamentos contra Israel.