Estátua erótica instalada na entrada de cidade peruana é vandalizada
Obra reproduz vasos de cerâmica típicos de civilização que viveu na região
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Uma estátua erótica instalada recentemente na entrada da cidade de Moche, no Peru, foi vandalizada na madrugada de terça-feira (4), de acordo com a imprensa local. A obra é a reprodução de um huaco, vaso de cerâmica típico da região, produzido pelo povo Mochica, que habitou a área.
O prefeito de Moche, Arturo Fernández, disse que o ataque ocorreu por volta de 2h da manhã (horário local) e foi efetuado por três pessoas encapuzadas. Eles teriam ameaçado o guarda que fazia a segurança da escultura com uma arma branca.
Os vândalos quebraram uma parte do desproporcional pênis da estátua, que tem mais de um metro de comprimento. Depois de danificar a obra, eles fugiram.
Desde que foi instalada, nos últimos dias, a estátua ganhou destaque nas redes sociais. Diversos habitantes de Moche e turistas publicaram fotos com o huaco gigante, que acabou viralizando. No entanto, causou controvérsia já que algumas pessoas consideraram a obra inadequada.
Com a instalação da estátua, a ideia do prefeito era estimular o turismo local. A ideia é que a estátua seja reformada para voltar a receber visitantes.
A civilização Mochica costumava fazer estátuas eróticas para representar a fecundidade e obter abundância de alimentos na agricultura, de acordo com a pesquisadora Rebeca Carrión no livro "La Religión en el Antiguo Perú" (a religião no Peru antigo).