Passageiro brinca que tem coronavírus e avião faz viagem de 1.600 km de volta ao Canadá
James Potok foi isolado no voo e piloto tomou decisão de não seguir rota para a Jamaica
Um avião da WestJet que partia de Toronto, no Canadá, para Montego Bay, na Jamaica, foi forçado a dar a volta após um homem declarar que havia contraído o coronavírus. O piloto fez uma viagem de mais de 1.600 km para voltar à origem.
O passageiro disse que tinha feito uma viagem recente à China, segundo reportagem do site Business Insider. Assim que James Potok, 28, falou que tinha contraído a doença em voz alta, a tripulação do avião imediatamente tomou todas as precauções necessárias.
Ao chegar da viagem de retorno a Toronto, Potok foi examinado e foi constatado que ele não tinha sintomas da doença. O canadense foi acusado de crime contra a propriedade e vai responder à Justiça.
Segundo informações do site FlightRadar24, o avião iniciou o retorno próximo a Jacksonville, na Florida, após duas horas de voo.
A polícia do Canadá divulgou um comunicado na segunda-feira (3) anunciando que Potok informou no meio do voo que havia contraído um vírus mortal, "que matou, ao menos, 426 pessoas, e contaminou mais de 20 mil pessoas".
A WestJet divulgou um comunicado pedindo desculpas pelo ocorrido, mas informou que a tripulação apenas seguiu os procedimentos corretos relacionados a casos de doenças infecciosas. O homem foi isolado no voo e o piloto decidiu cancelar a rota.
Para atender os cerca de 200 passageiros do avião, outro voo foi disponibilizado pela companhia para a Jamaica, segundo informou a AFP.
O Canadá registrou cinco casos de coronavirus, três em Toronto e dois em Vancouver. Pelo menos, 62 voos no Canadá com destino a China foram cancelados.