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Fundador do Cirque du Soleil é preso por cultivar maconha no Canadá

Empresário afirma que a erva é utilizada para fins medicinais

Guy Laliberte, fundador do Cirque du Soleil - Mike Leyral/AFP

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São Paulo

O fundador do Cirque du Soleil, o canadense Guy Laliberté, foi detido nesta terça-feira (12), acusado de cultivar maconha em seu atol particular na Polinésia francesa. A prisão foi confirmada pela Promotoria de Papeete após reportagem exibida em um canal de TV da Polinésia.

Laliberté compareceu de maneira voluntária a uma delegacia depois de um pedido das autoridades. Ele deve ter uma audiência ainda nesta quarta-feira (13) com um juiz de instrução. A Justiça vai analisar se a droga está destinada ou não ao tráfico.

Há algumas semanas, a polícia interrogou um amigo do bilionário canadense por posse de droga e, ao analisar o celular dele, a corporação encontrou fotos de plantações da erva.

Em um comunicado de sua empresa Lune Rouge,

"Guy Laliberté se dissocia completamente de qualquer boato que o envolva, de perto ou de longe, na venda ou tráfico de entorpecentes", disse, em nota, a empresa Lune Rouge, do fundador do Cirque du Soleil. Na nota, ele afirma ainda que usa a maconha com "fins medicinais e estritamente pessoais".

O pakalolo (nome polinésio de maconha) é cultivado em um contêiner trancado a chave. "Em Nukutepipi, todos sabem", declarou à AFP, sob anonimato, um dos 120 funcionários do atol privado, situado no arquipélago das Tuamotu.

"São dezenas de plantas de paka", completou. Laliberté investiu na maconha medicinal no Canadá. Desde julho, Guy Laliberté aluga seu atol por 900 mil euros (R$ 4 milhões) a semana. Os interessados dispõem de 16 residências luxuosas em um cenário paradisíaco.