Desde que saiu do BBB 24 nesta terça (27), com alta rejeição —próxima dos 80%—, o pagodeiro Rodriguinho tem feito a tradicional ronda por quadros especiais e programas da Globo para falar de sua passagem pelo reality. E é evidente a linha editorial mais branda.

No Bate-Papo BBB, Thaís Fersoza e Ed Gama estavam claramente mais contidos em relação ao programa feito com Nizam. Claro, o comportamento 'despreocupado' de Rodriguinho ajudou nisso. Mas não houve uma crítica mais contundente aos seus modos na casa.

Não foi introduzido com mais força, por exemplo, os comentários machistas do sambista em relação ao corpo de Yasmin Brunet feitos por ele. Rodriguinho disse que ela vai entender aqui fora apenas e ficou por isso mesmo.

No Mais Você, ainda sem Ana Maria Braga, um tom mais conciliador também, sem exageros ou tratamento de vilão, como aconteceu com o próprio Nizam e com outros participantes que fizeram menos que Rodriguinho enquanto confinados.

Não tem como não pensar que isso é medo de o pagodeiro ter sua carreira prejudicada. Um medo real da produção da Globo, como já contamos aqui, de se repetir o que aconteceu com Karol Conká no BBB 21

Com o público, já está claro que existe um esgotamento da fórmula dos camarotes, justamente por esse tratamento diferenciado demais em relação aos anônimos. E sejamos justos, nenhum famoso vem sendo protagonista neste ano.

Na atual edição, os convidados tiveram participação nula nas grandes histórias do BBB, talvez com exceção de MC Bin Laden, pelo seu jeito fofoqueiro de ser.

O fato é que cada vez mais o lado camarote do BBB se justifica menos. A participação de Rodriguinho pode ser a pedra no sapato que faltava para os famosos serem abolidos do reality show.

E, numa boa? Caso a Globo reveja isso para o BBB 25, eles não farão muita falta.