João Kleber retoma Teste de Fidelidade e diz que mistério sobre veracidade gera ibope
Quadro será menos picante e quer focar a experiência social, segundo o apresentador
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Quando o assunto é Teste de Fidelidade, quadro criado pelo apresentador João Kleber, 65, na RedeTV!, logo vem à mente a cena de mulheres sedutoras com pouca roupa que usam da sensualidade para fazer homens traírem suas cônjuges. Porém, esqueça tudo isso. A partir da primeira semana de maio, o quadro deverá retornar à programação da emissora completamente diferente. Menos erotismo e mais experiências sociais.
É isso o que revela Kleber em entrevista ao F5. "Eu quis remodelar o Teste. Vai ser menos picante, e o que vai importar será a parte comportamental. A filosofia vai ser outra. Quem esperar por algo apimentado vai se surpreender", conta ele. A ideia de João é abrir o leque, fazer com que um público novo assista e ajude a repercutir nas redes sociais os vídeos que vão mostrar um lado mais oculto das pessoas testadas.
"Nessa nova leva de gravações, tivemos coisas muito sérias, que vão gerar polêmica, as pessoas vão ficar discutindo sobre o que verão. A agressão verbal é tão terrível quanto a física, o homem fala umas coisas para a mulher... Queremos mostrar como um exemplo do que não fazer", explica o apresentador, que tem a ideia de reestrear o quadro nas noites de quarta-feira, ainda sem data definida, para atrair a audiência do público que ficar órfão de opções com o encerramento da atual edição do BBB (Globo).
Mas, com falas desprezíveis e atitudes condenáveis, é fácil convencer os testados a liberarem suas participações no quadro? Nem sempre. Por isso, João conta que ele e sua equipe tentam chegar a um acordo com dois personagens do Teste de Fidelidade que não gostaram da ideia de aparecerem no ar. "Estamos batalhando para exibir os conteúdos. Vai ser forte, e servirão de lição para outros homens. Mensagens de alerta."
Justamente por causa disso as atrizes têm o auxílio de uma equipe de suporte nos bastidores para ajudá-las a superar qualquer fala machista ou preconceituosa, sobretudo após a revelação de que tudo não passa de um experimento. "Já tinha essa preocupação no passado, desde os anos 2000, quando criei o quadro, e agora mais ainda", defende o apresentador, que já levou o formato para outros países, como Portugal e Espanha.
Porém, quando o assunto é Teste de Fidelidade, muita gente torce o nariz ao dizer que as gravações são combinadas. Sem confirmar se isso é verdade ou mentira, João opina que gosta da repercussão e que isso gera mais engajamento para o programa. Ele espera tirar alguns pontinhos das concorrentes na audiência.
"Essa coisa de se é armado ou não, ajuda no ibope, traz mais expectativa e auxilia no marketing. Eu faço entretenimento. É aquela coisa: falem bem ou falem mal, mas falem de mim", avalia o apresentador.