Televisão

Valentina Herszage faz pole dance para viver dançarina em novela: 'Alma livre'

Atriz se inspira em stripper vivida por Natalie Portman para 'Quanto Mais Vida, Melhor!'

Valentina Herszage como Flávia em 'Quanto Mais Vida, Melhor!' - João Miguel Júnior/Globo

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São Paulo

Valentina Herszage, 23, será a dançarina Flávia na novela "Quanto Mais Vida, Melhor!", próxima trama das 19h da Globo, com estreia programada para novembro. Na trama, a jovem trabalha na boate Pulp Fiction, mas aceita participar de um assalto com uma amiga.

"A Flávia é uma alma livre", define a atriz. "É uma jovem se arriscando e procurando o amor. Buscando seus sentidos na vida, querendo amar e se sentir amada."

Ela diz que usou como inspiração a personagem Alice, uma stripper vivida pela atriz Natalie Portman no filme "Closer" (2004). "[É] por conta de uma peruca rosa igual a dela que a Flávia usa quando vira a Pink, esse alter ego que ela assume quando ela está dançando no pole dance", explica.

Valentina Herszage como Flávia em 'Quando Mais Vida, Melhor!' - João Miguel Júnior/Globo

"Outra grande referência é a Rita Lee, inclusive na novela tem uma música que a Flávia canta chamada ‘Ambição’. Com a direção, entendemos que a música diz muito sobre ela, sobre esse caminho e novas descobertas que ela está percorrendo", diz

Ela diz que o maior desafio na composição da personagem foi "encontrar essa sensualidade, esse empoderamento e combinar isso tudo com uma fragilidade, uma humanidade". "Foi uma delícia descobrir todos esses lugares em mim", afirma.

Outra dificuldade foi aprender o pole dance, praticado pela personagem. "É muito difícil", garantiu. "É uma expressão artística, uma dança, mas você precisa de força e de técnica. Você precisa se sentir, se curtir na hora que está praticando."

"Isso foi uma das coisas mais bonitas que a Ju Natal, minha preparadora de pole dance, me transmitiu durante a preparação, que eu tenho que me curtir no pole dance, que tem que aproveitar o momento e curtir a dança", explicou. "Eu fiz 13 anos de jazz, mas, definitivamente, é muito diferente e eu amei fazer e quero continuar aprendendo e fazendo aula."

A atriz também vai cantar em cena, mas essa parte foi mais tranquila. "Eu amo cantar", conta. "Eu fiz 13 anos de uma escola que eu fazia dança, sapateado, canto, teatro e circo. E eu sempre me conectei muito com o teatro, claro, e muito com o canto, que sempre me acompanhou durante a minha vida."

"Eu vim da série ‘Hebe’, em que eu fazia a Hebe Camargo na fase jovem, quando ela era cantora", lembra. "Acabei de vir de um trabalho em que eu estudei música também, e aprendia as músicas da Carmem Miranda. Então, para mim, cantar é sempre uma bênção. É sempre presente."

Ela também comemora poder mostrar as relações familiares da personagem. "A relação da Flávia com seu pai, o Juca (Fabio Herford), é uma das coisas mais bonitas da história dela, porque existe muito afeto, muito amor e também um entendimento de que o pai vive circunscrito naquele casamento com a Odete (Luciana Paes)", adianta. "É um homem sem muita atitude de fato."

"A Flávia cresceu na noite, tendo que se virar, mas tem muito amor ali", garante. "E ela e a madrasta não se dão bem. Elas se bicam e tem tudo a ver com essa disputa afetiva pelo Juca."