A novela de 1990 ‘Meu Bem, Meu Mal’ acaba de chegar à plataforma Globoplay. A trama, de Cassiano Gabus Mendes e Maria Adelaide Amaral, era ambientada em São Paulo e amarrada por disputas de poder, traições em família e negociações.

Na história, o empresário e dono da Venturini Designers, Dom Lázaro Venturini (Lima Duarte), é um homem ranzinza e ressentido com as decepções que sofreu na vida. Uma delas foi a traição da falecida esposa. Lázaro, inclusive, é obrigado a conviver com Ricardo Miranda (José Mayer), seu melhor amigo com quem a mulher teve um caso.

Após seu filho, Cláudio Venturini (Herson Capri) morrer, o empresário traz sua irmã Valentina (Yoná Magalhães) de volta da Europa para que ela assuma a empresa, o que gera intrigas com a nora e viúva de Cláudio, Isadora Venturini (Sílvia Pfeifer).

Isadora mantém um caso com Ricardo, apesar de todos acharem que eles se odeiam. Só que haverá um momento e que Lázaro descobrirá o envolvimento deles. Chocado, ele sofrerá um derrame, perderá a fala e os movimentos e ficará preso a uma cadeira de rodas.

O ator Lima Duarte, que na trama repetia a frase: ‘Eu quero é melão’, relembra que foi buscar inspirações para compor o personagem. “Quando me falaram que eu iria ficar doente, pediram que eu pegasse toda a minha experiencia com o Assis Chateaubriand [jornalista e escritor - 1892-1968], porque eu passei os dois últimos anos da vida dele com ele e ninguém entendia o que ele falava, só eu. Virou um clássico da teledramaturgia”, diz.